sexta-feira, dezembro 14, 2012

LIBERDADE, CAMINHO DA ESCRAVIDÃO / DA ESCRAVIDÃO ATUAL...


Plínio Salgado


Todos os sofrimentos do mundo moderno se originam de um só defeito da grande máquina: a falta de disciplina.

O conceito da liberdade excessiva, o predomínio do individualismo mais desenfreado que determinou o desequilíbrio social que perturba o ritmo da vida do nosso século.

Desde a Revolução Francesa, outro não tem sido o grito da humanidade senão aquele atroou todos os recantos do mundo e do século:

- Liberdade! Liberdade!

E foi a liberdade que espalhou sobre as nações as doutrinas mais contraditórias, as afirmativas mais absurdas, os brados mais lancinantes de angústia do pensamento e do coração.


Liberdade! Clamava o homem e, clamando, tratava de conquistar os meios com que pudesse exercer, com forte base econômica, a faculdade de ser livre.

Foi assim que se transformaram os primeiros capitais da avareza.

Liberdade! Clamavam os banqueiros, e foi assim clamando que dominaram as nações, escravizaram as indústrias e o comércio, humilharam os produtores.

Liberdade! Clamavam os industriais e comerciantes e, entregues às leis da concorrência, livraram-se da disciplina do Estado, mas caíram no cativeiro dos agiotas.

Liberdade! Clamavam os patrões e, em nome da liberdade de contrato, passaram a explorar os pobres, e o trabalho humano transformou-se em mercadoria sujeita às leis da oferta e da procura.

Liberdade! Clamavam, por sua vez, os proletários, os quais, assistindo ao espetáculo de luxo e paganismo de seus chefes, endureceram o coração e lançaram-se nas tremendas lutas de classe, feitas de ódio e de revolta.

Liberdade! Clamavam os pais, os esposos, os filhos, e ruiu a estrutura dos velhos lares felizes e tranqüilos.

Liberdade! Clamava a imprensa, e na livre concorrência comercializou-se, ao gosto depravado das turbas que precisou agradar, e dos argentários, aos quais precisou vender-se.

E, em nome da liberdade, o gênero humano caminha para a ruína total, destruindo o ritmo de sua existência com a morte da disciplina.

A indisciplina destrona a modéstia e erige em ídolo a vaidade e o orgulho; transforma o amor em puro instinto sexual; reduz a amizade a uma questão de oportunidade; considera a honra como um ponto de vista; examina os costumes como relatividade de convenientes; semeia o ódio sobre a Terra; cria uma civilização de rebelados.

Já o homem não sabe defender-se dos vícios. Libertando-se da disciplina do espírito, cai na escravidão dos instintos.

O homem, agora, é livre. Livre de todos os preconceitos. Não tem sentimento nem religioso nem cívico. A Pátria, que é a Pátria, depois que lhe deram a significação meramente política de vontade geral? A Pátria é uma convenção.

Assim a julga a mentalidade capitalista. Assim também a imagina a classe operária.

É que a Pátria, ela mesma, é uma expressão de disciplina. E, tendo desaparecido a disciplina, desaparece a Pátria.


Dessa forma a humanidade marcha até a Grande Guerra. Culmina no seu delírio e desce, agora, a encosta dolorosa da desilusão, da tristeza surda, da insatisfação.

Essa insatisfação não se aplacará em qualquer regimen, seja ele qual for.

O próprio comunismo é uma ilusão. Pois, devendo impor uma atroz disciplina, virá contrariar o individualismo, que atualmente busca nele o derivativo máximo.

Liberdade! Liberdade!

Nunca o gênero humano foi mais infeliz! Nunca foi tão prisioneiro... Nem mais escravo.


E a liberdade é o supremo dom do Homem. É a dignidade da nossa Espécie. É a alegria dos nossos movimentos. É a nossa honra e a nossa glória, nossa aspiração superior.

Quem a degradou assim? Quem a tornou uma enfermidade e um opróbrio?

O liberalismo. Como salvaremos a liberdade?

Pela disciplina.

(“O Sofrimento Universal”, José Olympio Editora, 1934 - São Paulo, pags. 217 a 220).*




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DA ESCRAVIDÃO ATUAL...

Marcelo Silveira


Ao discutirmos sobre o enfoque dado por Plínio Salgado, neste admirável e atual texto, creio que seria de bom grado sintetizar uma parte das definições controversas da palavra liberdade.

Derivada do latim, libertas, em termos gerais, esta se refere à condição daquele que é livre, possuindo capacidade de autodeterminação. Ou, melhor dizendo, capacidade de agir por si mesmo.

Nos dizeres de Descartes, “a liberdade consiste unicamente em que, ao afirmar ou negar, realizar ou enviar o que o entendimento nos prescreve, agimos de modo a sentir que, em nenhum momento, qualquer força exterior nos constrange”.

Em primeiro lugar, se faz necessário analisar as abordagens em que podemos contextualizar liberdade, abrangendo o seu sentido ético e o seu sentido político, para entendermos que a justa crítica de Plínio Salgado se referia, diretamente, ao frágil apelo à “liberdade” e à “democracia”, repetido recorrentemente de forma vaga e demagógica pelos arautos da liberal democracia.

Embora ambos enfoques estejam sempre em tênue fronteira – bastando para isso conhecer as críticas que diversos pensadores antiliberais fizeram ao pensamento de filósofos como Descartes, Espinosa, Kant e Spencer – a “liberdade” do enunciado não tem exatamente a ver com liberdade per si, termo que envolve um debate fechado em torno de um tema altamente complexo e não consensual dentro do campo filosófico.

Para demonstrar os desencontros que envolvem o assunto, partamos de algumas premissas colocadas por Miguel Reale, já desobrigado de sua posição integralista, num trabalho escrito para o XII Congresso Internacional de Filosofia de 1958, em Veneza, entendendo como, de fato, um dos pontos mais conflitantes em que entrara a problemática filosófica no final do século XIX, se traduz justamente naquilo que tange o tema liberdade e valor.

Aduzindo o trabalho de Wilhelm Windelband, o filósofo Reale constatava como o problema se funda na distinção essencial entre leis naturais e leis normativas. De um lado, a lei determinista; de outro, a lei do dever moral. Portanto, podemos acrescentar, o problema permanece situado na questão iniciada por Kant, observando a impossibilidade da liberdade em sentido absoluto, “dados os condicionamentos biológicos, psicológicos e sociais”, e estabelecendo a mesma, dessa forma, como “ação em conformidade com a lei moral que nos outorgamos a nós mesmos”.

Na verdade, quando falamos que a liberdade consiste em obedecer à razão, vista como um conjunto de valores e normas, subordinadas a uma lei conscientemente reconhecida, ou mais precisamente, que esta vigência axiológica deva estar, como nas palavras de Reale, “em harmonia com o enlace teorético da casualidade natural”; parecemos nos voltar para as velhas postulações de Espinosa, o “Marrano da Razão”, tido por muitos pensadores como o mais influente filósofo da Era Moderna: “um homem guiado pela razão é mais livre num Estado, onde vive com a decisão comum, do que na solidão, em que ele somente obedece a si mesmo”. Assim, conforme elucidação de Roger Scruton, nada seria mais ilusório para o pensamento de Espinosa, que a idéia da vontade livre; liberdade se resumiria, em lugar disso, na consciência de necessidade. Há algo de significativamente diverso, quando Benedetto Croce proclamara o “nexo indissolúvel de necessidade e liberdade”?

Já derivando do aspecto central no existencialismo, tido por críticos vorazes como a decadência da filosofia, e ainda seguindo o trabalho mencionado mais acima, contrastemos a questão da liberdade colocada por René Lê Senne como a revelação do valor, com a dos existencialistas do grupo da impossibilidade do possível, nos dizeres de Abaggnano; que situam a liberdade, sem explicá-la, como fundamento dos fundamentos, consoante a afirmação radical de Heidegger: o poder que o homem tem de constituir-se como ipseidade – diferentemente da filosofia escolástica que o designa como o fato de um indivíduo ser ele mesmo, dotado de uma identidade própria e, por conseguinte, sendo diferente de todos os indivíduos – estabelece o termo em sentido do ser próprio do homem como Dasein (ser-aí) responsável.

No ato constitutivo da transcendência, o Dasein, a realidade humana, a existência, a quem somente o ser pode abrir-se; põe-se a si mesmo e ao mundo como ipseidade, de maneira que, em certo sentido, vem a confundir transcendência e liberdade. Plagiando Heidegger, que plasmou o pensamento de Frankfurt, vai o marxista Sartre: o homem é um ser que não pode não ser livre, não se podendo, em momento algum, se tratar de uma teoria de valores. Sartre, assim como os existencialistas em geral, falham em não penetrar no âmago da natureza das relações possíveis entre o indivíduo e a sociedade, os quais não podem ser entendidos como termos contrapostos.

Como bem colocou Miguel Reale, “a liberdade não é pura emanação do arbítrio, assim como não é resultado funcional da coação”. Podendo ser entendida, sim, “como uma linha de convergência e de complementação posta entre a subjetividade pura e as circunstâncias sociais e históricas em que o homem desenvolve sua personalidade”.

E prossegue: “se partirmos de um conceito de homem abstrato, desligado de suas circunstancias, tudo que ele vier a fazer, toda escolha que realizar, todo trabalho a que se entregar, todo projeto, em suma, de seu ser subjetivo no plano histórico, apresentar-se-á como alienação, como perda de autonomia e escravização a outrem. Nada justifica, porém, tal artifício, que olvida que a liberdade, exatamente por não ser puro arbítrio, nem o vazio de um querer abstrato, não pode ser senão querer como determinação, querer que só é real e racional enquanto se autolimita na relatividade de um contexto situacional”.


“O ser do homem é um ser de situação e de alteridade, a ninguém sendo dado libertar-se do próximo e das coisas”. Assim, o outro, ao contrário do famoso arroubo imoral sartriano – o inferno são os outros –, em que se renega ao homem a responsabilidade pelos seus próprios atos, “é tão essencial ao revelar-se do homem a si próprio quanto o é a natureza em que se haurem as forças essenciais a qualquer projeto existencial. Daí, ser necessário reconhecer a polaridade do ser humano que só pode ser para si enquanto o é para outrem”.

Por sua vez, em outro extremo, dentro da visão neopositivista, notamos como essa discussão sobre a tentativa de equacionar, em termos epistemológicos, uma correlação entre liberdade e valor, carece de qualquer sentido...

Como vemos, após muito breve e incompleta abordagem, não existe uma definição para liberdade, sob o aspecto metafísico, que encontre aceitação geral nas mais diversas vertentes do pensar humano. Nos voltemos, então, para o uso político e institucional que é feito em torno dessa abstração, e notemos como, de fato, ela tem sido usada muitas vezes, de forma escusa, a justificar exatamente tudo aquilo que ela não deveria representar: submissão, subserviência, dependência, servidão e escravidão.

Como organização política, é evidente, tão logo falamos em liberdade, vem à mente a palavra democracia. O problema é que na tradição ocidental, com a generalização dos conceitos, acabamos por confundir democracia e liberalismo. Na verdade, a democracia acaba perdendo qualquer especificidade, diluída no interior da expressão liberal democacia, onde a ênfase acontece na democracia, mas, na prática, acaba por ficar esta totalmente subordinada aos valores liberais que, por sua vez, e na maioria dos casos, são exatamente o oposto da verdadeira democracia.

Alain de Benoist escreveu que até 1789, “o ideal democrático permanece como puramente negativo: trata-se apenas de dizer não ao absolutismo”. Após a Revolução se abririam dois caminhos para as democracias: as de tipo anglo-saxônico e as de tipo latino. Segundo Giovanni Sartori, as primeiras, democracias pragmáticas, seriam resultantes de um processo de crescimento gradual, sendo eminentemente influenciadas pelo empirismo britânico. Conceder-se-ia, dessa forma, a liberdade como um meio de atingir a igualdade. Já as de tipo latino, influenciadas pelo racionalismo, abrangendo democracias igualmente utópicas e repletas de abstrações, sendo muitas vezes desaguadas na idéia da “ditadura do proletariado”, seriam um produto do espírito, em que se concederia a igualdade como meio de atingir um dia uma hipotética liberdade.

Na introdução de um tratado sobre os dilemas de Tocqueville, assinalou William Ebenstein como “toda revolução contém um elemento utópico que inspira seus promotores e é indispensável ao seu sucesso”, sendo que “os líderes das revoluções Inglesa, Francesa e Americana, nos séculos XVII e XVIII, olharam para a democracia não como um meio, mas como um fim – a antiga luta do homem por liberdade...”.

Devemos inclusive nos questionar, seriamente, se a democracia algum dia existiu de fato. De inspiração democrática, a Revolução Puritana logo se tornou uma ditadura. A Revolução Gloriosa, de 1688, se afigurou muito mais como uma revolução liberal-conservadora, a soldo das idéias de aristocratas como Montesquieu, do que com qualquer resquício de democracia. A Revolução Francesa, como é sabido, após a violência anticlerical envolvida em todos seus desdobramentos, rapidamente foi transformada por Napoleão. Mais tarde, sob a égide do socialismo internacional, e respaldadas por totalitarismos brutais, as chamadas “democracias populares” perpetraram o maior genocídio da história da humanidade. Hoje, o imperialismo econômico dos EUA, após décadas de uma hegemonia supostamente benigna, é imposto com todo arsenal de manipulação midiática aos povos perplexos, sob a capa de “democracia”.

Os arautos do liberalismo, por sua vez, tendem a rotular todos os seus adversários, sem qualquer cerimônia, como defensores de modelos autocráticos, autoritários ou defensores de modalidades de Estado de exceção. No entanto, é sabido que na primeira fase do Estado liberal não existia sufrágio universal, e sim o voto censitário, onde o valor do voto é medido pela riqueza do indivíduo.

Historicamente, existem alguns fatores que tornam muito difícil combater o liberalismo, e entre eles está justamente a dificuldade de delimitar o cunho divisório entre uma prática liberal e uma prática não liberal.

Da época que Plínio Salgado escreveu o texto que deu origem a estas reflexões, até hoje, durante muito tempo se falou em social-liberalismo, imaginando-se possível um diálogo construtivo entre o liberalismo e correntes da chamada esquerda. O que acabou acontecendo de fato, após a II G.G, com o fim da chamada “Era Dourada” terminada em 1972, e a quebra unilateral dos EUA do Tratado de Bretton Woods, foi uma gradativa anulação dos aspectos ditos sociais instrumentados por governos complacentes com práticas de livre mercado, porém em certa medida, defensores da idéia do chamado Estado provedor. Por sua vez, as agremiações antes consideradas social democratas se tornaram uma piada e os antigos comunistas, quase todos, capitularam ao sistema capitalista buscando tirar proveito político e pessoal da nova situação global instaurada após a queda do Muro de Berlim.

Falando especificamente do Brasil, com a perspectiva que temos hoje, podemos aceitar a premissa que no começo dos anos trinta do século passado, a despeito de um determinado clima de liberdade e independência, o país acabou por receber a influência de críticas ao liberalismo tão em voga na Europa daquele período e, portanto, nem sempre enquadradas em nossa realidade nacional. A rejeição aos partidos políticos, tanto em correntes nacionalistas como socialistas, era mundial, também à medida que eram vistos como herança do desenvolvimento da doutrina liberal clássica, embora sob aspectos não reducionistas. A crítica aos partidos, portanto, acabava por inserir-se em todas as insatisfações que decorriam do fato de ter-se amadurecido a idéia que o liberalismo não resolvia os problemas sociais.

Por aqui, mais que isso, havia crescente repulsa aos partidos como meros instrumentos no sentido de manter o poder concentrado em elites estaduais, ou, em outras palavras, o regionalismo desprovido de qualquer sentido nacional. A crítica integralista, nesse sentido, estava muito mais relacionada a este aspecto, do que a uma reivindicação abertamente antidemocrática como se deu no fascismo italiano ou no salazarismo.

O desmantelamento da ordem liberal burguesa, após a I G.G, culminando na Grande Depressão dos anos 30, provocou uma onda de desconfiança mundial nas teses liberais de livre-mercado, causando a adoção de medidas intervencionistas nos mais diversos estados, sendo as principais: controle cambial, práticas de comercio bilateral e estatização de setores estratégicos.

Na verdade, em que se pese o fato de que todos os grandes centros, ao seu tempo, terem promovido o isolacionismo, desenvolvendo tecnologias próprias antes de se atirarem ao livre-mercado, os principais expoentes intelectuais do liberalismo econômico, de Adam Smith e David Ricardo, chegando a Friedman, Hayek e von Mises; sempre colocaram o individualismo do laissez faire como a maior das prerrogativas, repugnando com veemência qualquer medida cautelar no sentido de equacionar as desigualdades sociais e contornar os problemas envolvidos com a concentração excessiva pelas elites econômicas privadas. Esse é o motivo pelo qual consideramos frívola e contraditória a idéia de “amadurecimento” do ideário liberal, ou novo liberalismo. O que existiu, na verdade, foi, em virtude da crise mundial, um abandono temporário do liberalismo econômico – e uma acomodação pragmática – antes da sua crescente retomada com maior violência do que nunca e, no Brasil, a partir da segunda metade dos anos 50 com a adoção do chamado modelo de desenvolvimento dependente.

Deve-se ressaltar, inclusive, o fato que o regime militar, a partir de 1964, acabou por ter um viés decididamente liberal desde o início, com alinhamento praticamente irrestrito aos EUA, à medida que abriu as portas para os investimentos diretos estrangeiros, tendo, com isso, um lacaio como Roberto Campos para guiar o “desenvolvimento” econômico do país e entregue setores estratégicos da economia nacional para as transnacionais. Esse exemplo mostra claramente que não há nada que necessariamente prenda o liberalismo à democracia, ou vice-e-versa.

Infelizmente, no início da década de trinta do século passado, época em que a moda era a adoção de modelos autóctones, muitos dos efeitos positivos daquele momento acabaram sendo anulados pelo fato das elites nacionais terem entregado o poder à ditadura castilhista e corrupta de Getúlio Vargas, com uma série de implicações negativas, o que acabou inviabilizando um amadurecimento político do nosso povo naquele período.

Já nos últimos trinta anos, o que vemos é apenas um agravamento da situação de dependência. Como amplos setores estratégicos do país foram irresponsavelmente entregues às transnacionais, a transferência de enormes montantes para o exterior foi crescentemente criando uma intolerável carga de déficit nas transações correntes. Esta foi agravada pela enorme tomada de crédito externo, depois complicada pela crise do petróleo, para financiar equipamentos importados para projetos industriais e de infra-estrutura, sob total dependência tecnológica.

Após 1982, a dívida interna passou a crescer exponencialmente, concomitantemente à ingerência de organismos multilaterais que, também patrões indiscutíveis da imprensa corrompida e dos veículos de comunicação de massa alienantes e destruidores dos valores cristãos, passaram a ditar regras aos nossos governos títeres: desnacionalização promovida por elevação escorchante das taxas de juros e da tributação, redução nos investimentos públicos e, recentemente, o mais escandaloso programa de entrega do patrimônio público da história pátria, sob o nome de “privatizações”. Nunca a nação esteve tão ameaçada.

Concluímos assim que o Brasil tem, em nome da “liberdade” dos oligarcas do sistema financeiro internacional de escravizar nosso povo, simplesmente renunciado, salvo raríssimas exceções, a qualquer projeto de desenvolvimento autônomo e, dessa forma, renunciado também à sua própria liberdade. Enquanto não encontrarmos uma liderança política patriótica, com autoridade, e capaz de impor uma ordem e disciplina nacional, nada será feito para que este gigante adormecido forje seu próprio destino livre das amarras da dependência externa.

Marcelo Silveira
Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira

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Referência bibliográfica / citações:

-           O Pensamento Revolucionário de Plínio Salgado, Antologia organizada por Augusta Garcia Rocha Dorea, 2ª edição. Editora Voz do Oeste, São Paulo, 1988.

-           Dicionário de Filosofia , Nicola Abaggnano, Mestre Jou, São Paulo, 1982.

-           Pluralismo e Liberdade, Miguel Reale, Editora Expressão e Cultura, 2ª edição, 1998.

-           Espinosa, Roger Scruton, Editora Unesp, São Paulo, 1999.

-           Nova Direita – Nova Cultura – antologia crítica das idéias contemporâneas, Alain de Benoist, Edições Afrodite, Lisboa, 1981.

-           Great Political Thinkers – Plato to the Present, William Ebenstein, Oxford & Ibh Publishing Co. Pvt. Ltd., New Delhi, 1960.

-           As Idéias Políticas no Brasil (vol. II), Antonio Carlos Villaça, Antonio Paim e outros, Editora Convívio, São Paulo, 1979.

-           Soberania e Dignidade – Raízes da Sobrevivência, J.W. Bautista Vidal, Editora Vozes, Petrópolis, 1991.

-           Globalização versus Desenvolvimento, Adriano Benayon, Escrituras, São Paulo, 2005.

Publicado originalmente em 16 de Agosto de 2006.

*  Este sensacional Capítulo de “O Soffrimento Universal”, que inspirou o maravilhoso Artigo do Companheiro Marcelo Silveira, já foi publicado aqui no Blog, http://integralismo.blogspot.com.br/2009/07/liberdade-caminho-da-escravidao-plinio.html .

sábado, outubro 27, 2012

Os Integralistas Estudam.


Todo Integralista tem a obrigação de visitar constantemente o Portal Oficial da Frente Integralista Brasileira mantendo-se sempre em dia com as determinações, orientações, informações, etc., referentes ao Movimento Integralista. Recentemente, ao cumprir tal dever me deparei com uma importantíssima NOTA do Companheiro Lucas Carvalho, Diretor Administrativo Nacional, o de que todo o acervo do Antigo Portal Nacional fora devidamente transferido para o Atual Portal.

A iniciativa, das mais inteligentes, preserva assim os vários momentos da História recente do Movimento, bem como mantem disponível inúmeros Textos Doutrinários e as variadas Determinações e Orientações emanadas da Direção Nacional da Frente Integralista Brasileira, que mesmo aquelas de cunho puramente conjuntural servem para marcar claramente o que é e o que pretende a Frente Integralista Brasileira.

Ora, o que me ficou também patente é a insuficiência de uma reclamação constante no meio virtual: O da carência de material para o estudo do Integralismo. Segundo o nobre Companheiro Lucas Carvalho os arquivos oriundos do Antigo Portal acrescidos aos que já se encontravam no Portal Novo totalizam mais de 1500 (mil e quinhentas) publicações, que somados a  todo o imenso acervo dos mais de 50 Blogs Integralistas nos dão um vasto material para o aprendizado do Integralismo, logo, me perdoem a fraqueza, não se trata de falta de material de estudo e pesquisa, e, sim, falta de empenho em conhecer a nossa Doutrina e História.

O Chefe Nacional Plínio Salgado sempre dizia que “os Integralistas estudam”, portanto, Companheiros, honremos as Palavras do Chefe e larguemos por uma hora que seja os jogos virtuais, as redes sociais e debrucemo-nos sobre o Pensamento Integralista, para que a atual geração do Sigma – a Quarta segundo o brilhante Artigo do Companheiro Gumercindo Rocha Dorea no primeiro número do Jornal “A 4ª Geração” -, não seja inferior àquelas que nos precederam e esteja à altura dos desafios da Hora Presente.

Pelo Bem do Brasil!

Anauê! 

Sérgio de Vasconcellos.



domingo, outubro 21, 2012

PELA DEFESA DO BRASIL E DO MUNDO LUSÓFONO


Baruch BenTzion*

É um ranço desprezível. Esses vermes no poder têm de ser eliminados a inseticidas! Esse ATENTADO à família, à moral,  à ética, aos valores humanos e de D'us através duma perversa, vulgar, medíocre em todos os sentidos, cruel, à dignidade, uma mera “apologia a BOYOLAGEM”, tem de acabar de uma vez por todas! Custe o que custar! Temos de defender nossos descendentes da infâmia diabólica comunista a serviço da “banca Internacional$$” sem nenhum valor sacro, mas só materialismo rudimentar na pura verdade!

O povo não quer:  Esse estatuto da Criança e do Adolescente, hipócrita e demagógico.

O povo não quer:  Essa carga tributária extorsiva  e o desperdício e  corrupção inerente a isso com as finanças públicas.

O povo não quer:  IMPUNIDADE aos delitos de toda ordem e esses ‘Desvalores’ dessa camarilha, esses pulhas dos Direitos Humanos aos facínoras ‘Humanos’(??) que em absolutamente NADA são 'Direitos'!

O povo não quer casamento gay.

O povo não quer a legalização do Aborto a encobrir  a promiscuidade que chegou essa SOCIEDADE RETRÓGRADA, que retornou aos moldes primitivos de SODOMA E GOMORRA, encoberta como desenvolvida, só por ter tido alguns avanços 'tecnológicos', mas que em NADA mudou a essência humana, mas, ao contrário, só a fez retroagir cível, moral, egoística e eticamente.

O povo em toda sua generosidade, sim, QUER penas pesadas a delinquentes e bandidos de toda ordem. O povo quer RESPEITO E SER OUVIDO! E, portanto, NÃO QUER esse SISTEMA DEMONICRÁTICO OCIDENTALISTA LIBERTINÓIDE, e suas  “Eleições Livres”, obrigatórias e vinculadas a 'partidos' que só servem para criarem  um Bolsão de negócios, que ridicularizam, quebram as nossas “Estatais”, criando um bando de parasitas bandidos  sustentados pelo suor do povo trabalhador  de todas as classes!

FORA COM  O “VOTO SARAIVA”!

Pela defesa não só do Brasil, mas de todo Mundo lusófono, pois, o internacionalismo apátrida só trouxe suor, escravidão, sangue e lágrimas!

Anauê!

(Escrito em 16 de Setembro de 2012)

* ∑. Rio de Janeiro (RJ). 

domingo, setembro 23, 2012

TEOFOBIA

Marcelo Carvalho*

Cresce em nosso país um sentimento teofóbico que se manifesta em atos provocativos de grupos e indivíduos contra a liberdade religiosa de terceiros. Não deixa de ser uma situação paradoxal onde os que clamam pelo fim do preconceito agem da mesma forma destilando preconceitos em suas manifestações. Neste texto me limitarei aos atos de intolerância direcionados aos católicos, mas que se aplicam igualmente aos cristãos em geral. Assim, proliferam por toda parte atos provocativos como o “beijo gay” coletivo que foi realizado ano passado em frente à catedral metropolitana de Florianópolis, ou a recente invasão de uma igreja no Rio de Janeiro por uma mulher que mostrava os seios e participava da tal “marcha das vadias”. Lamentavelmente, tais atos de intolerância contra cristãos estão se repetindo com certa frequência em nosso país, o que nos leva a refletir sobre o assunto.

De forma sutil, a teofobia está presente, também, na própria universidade. Com efeito, recriminar a reitora e vice-reitora por terem solicitado a celebração de uma missa de ação de graças pelo início da sua administração, enfatizando na sua crítica que espera “que não haja conversões de última hora ao deus de Abraão, Jacó e Isaac por conta da missa e menos ainda algum sacrifício no altar do servilismo”, é atitude deselegante que demonstra pouca sensibilidade com quem não “professa” o ateísmo. Afinal, o que haveria de errado se houvesse alguma conversão? É nessa estranheza que reside o preconceito. Revela também um aspecto do discurso intolerante e discriminatório de um ateísmo militante onde o que está sendo posto não é a afirmação positiva do ateísmo daquele que faz a crítica, mas a intenção de cercear a liberdade da manifestação religiosa dos outros. Sem problemas, enquanto isso se limitar a uma mera opinião e não se transformar em ações provocativas e discriminatórias como as mencionadas no parágrafo anterior. O problema, contudo, vai além disso. Se tal teofobismo não for combatido pela raiz, corremos o risco de deixar de fazer o bem àqueles que desesperadamente procuram ajuda. Vejamos o caso da pastoral universitária que atende na paróquia da Santíssima Trindade. Há uma demanda constante por parte de alunos e pais que procuram os serviços oferecidos na igreja em busca de orientação para os problemas típicos da vida universitária. São alunos que, repentinamente, têm que morar sozinhos e, diante das dificuldades do curso e da nova situação em que se encontram, muitas vezes recorrem ao vício do álcool e das drogas. Outros simplesmente estão desmotivados e, quando não se rendem ao desânimo e à depressão, não querem mais estudar gastando suas energias em festas intermináveis ou em militância de partidos políticos fazendo mera agitação estudantil. Aqueles que despertam para a seriedade da própria condição onde encontram ajuda? Uma parte procura a pastoral universitária. Nesse contexto, nada mais racional que a administração da universidade una esforços ao trabalho assistencial de quem quer que seja na sua missão de ajudar quem os procura, independente de credo e condição social. Sim, mas dirão os teofóbicos que, como eles são da igreja católica e a universidade é laica, tal união de forças não pode ocorrer. Ora, se os que criticam não propõem solução que deixem os outros fazerem o que precisa ser feito. Do contrário, sua única motivação será mesmo uma cruzada teofóbica.

Há pessoas que abusam de um discurso pretensiosamente acadêmico demonstrando receio de que questões religiosas se constituam numa “investida contra o Estado desfigurando-o de sua laicidade e tornando-o um instrumento de opressão de consciências, julgando ser “de fundamental importância que a universidade – denominada nos países hispânicos de a Máxima Casa do Saber – seja demasiadamente lúcida na separação entre o laico e o religioso. Nem se quer um culto ecumênico deveria acontecer”. O receio é pertinente, mas contraditório quando fala de opressão de consciências, principalmente se quem discursa é um simpatizante do marxismo, fanatismo doutrinário que, travestido de científico mas adotando uma dinâmica tipicamente religiosa e apoiado em “crenças” como o materialismo histórico, conseguiu o nível máximo de  opressão das consciências com o comunismo e ainda hoje fomenta um sectarismo perigoso quando se encastela na universidade sob as mais diversas formas com finalidade de doutrinação. Só assim  podemos entender a existência de um instituto como o IELA que pensa a América Latina unicamente sob a ótica marxista. (Seria  útil sabermos a fonte de financiamento deste instituto).

Voltemos ao teofobismo. O fato é que ele aponta o risco da utilização do laicismo como instrumento de coerção a qualquer expressão religiosa. Com efeito, há povos cuja identidade está profundamente arraigada na religião e que historicamente sofreram a investida do Estado tentando limitar sua identidade religiosa em prol de um laicismo extremado. O bom povo mexicano experimentou e sobreviveu a esta investida quando, mesmo submetido ao ateísmo momentâneo das ondas revolucionárias, nunca deixou de afirmar sua devoção a Nossa Senhora de Guadalupe, cuja imagem, estampada há mais de 500 anos na tilma do índio São Juan Diego, reina imponente na catedral da basílica de Nossa Senhora de Guadalupe. Esta violência revolucionária, que fracassou em destruir o sentimento religioso do povo mexicano (bem como a tilma), se configura de forma precisa nos “Povos” a que se refere o profeta Isaías em 8, 9-10: “Povos, fiquem sabendo que vocês serão derrotados. Atenção, países distantes: armem-se quanto quiserem que vocês sairão derrotados; façam planos a vontade que fracassarão; façam ameaças: elas não se cumprirão, porque Deus está conosco.” O povo mexicano, movido pela ação inspiradora do Espírito Santo na história, de forma heroica, atualizou mais uma vez esta eterna profecia.

*∑. Florianópolis (SC). Professor do Departamento de Matemática

Publicado originalmente no “Jornal do Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc-Sindical) Florianópolis, 09 de Julho de 2012, nº 774, pág. 2

quinta-feira, julho 26, 2012

Mensagem aos Companheiros.

Os Companheiros Victor Emanuel Vilela Barbuy e Lucas P. Carvalho, respectivamente, Presidente e Diretor Administrativo Nacional da Frente Integralista Brasileira - FIB.
Lucas P. Carvalho*

Li alguns comentários que indicam uma tendência que não raramente aparece e que é natural. A lógica parece indicar que devamos nos voltar ao foco individual, à própria sobrevivência.

Mas, obedecemos a mandamentos superiores à nossa vontade, portanto evidentemente superiores à nossa motivação. A razão interfere na motivação, portanto na emoção e não há como blindar a mente embora alguns percam tempo com esta possibilidade fictícia.

Observem que no combate longo precisamos ter um revezamento; somente super-heróis seriam capazes de aguentar seguidos turnos sem descanso. Isso não significa que devamos abandonar definitivamente a guerra, mas apenas nos recolher temporariamente para nos alimentarmos e curarmos alguns danos pessoais.

Asseguro-lhes que pior que o sentimento de estar sozinho tentando segurar um ser indestrutível, é o sentimento de estar longe do combate.

A verdade é que o inimigo que enfrentamos é tão grande que em alguns momentos não conseguimos ver que a muitos quilômetros há outros guerreiros lutando contra o mesmo.

Alguém comentou que Plínio Salgado desanimava, mas não é verdade. Em um desses momentos de uma breve fase pessimista, perguntei ao Sr. Gumercindo se o Chefe sempre se manteve animado com o futuro do Brasil e ele respondeu: SEMPRE.

Sei que não preciso escrever as razões de nossa luta, ela está na mente e principalmente nos corações de todos. Movidos apenas pela emoção estão os loucos que nos atrapalham seja por seus chiliques, seja por seus buracos negros da depressão. Movido apenas pela razão ninguém vive, negamos a natureza humana, é o caminho do suicídio muitas vezes de fato.

A única luta válida é a luta por Deus, pela Pátria e pela Família. Não podemos abandonar esta luta pela ausência ou pela presença de um ou outro elemento. Muito menos pela cortesia ou ausência dela em qualquer um dos outros soldados: não estamos aqui para uma confraternização, mas para uma guerra.

Em alguns momentos as circunstâncias forçam um foco individualista, mas este não representará a verdade. Trata-se apenas de um erro do qual muito rapidamente saem os justos companheiros.

A quem vai para o alojamento ou para a enfermaria: vá sabendo que não será capaz de se distanciar muito do fronte - e que precisamos de você!

Anauê!

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Mensagem aos covardes (estes creio que não são e nunca serão nossos companheiros):
Façam-nos o favor de atrapalhar os movimentos liberais individualistas ou os comunistas.

* ∑ - São Paulo (SP). Diretor Administrativo Nacional da Frente Integralista Brasileira – FIB.

Reflexões sobre o desânimo de alguns.

Eduardo Ferraz*

O Companheiro que acredita poder mobilizar a população semana que vem, que deseja ver nas pessoas o reconhecimento de sua atitude, que espera as glórias da Vitória no curto prazo, já começou errado.

O desânimo e a constatação de que o trabalho mobiliza poucos são naturais - há muitas forças que agem contra o Idealista, contra o conhecedor da Verdade e defensor das causas justas. Quem não compreendeu que nosso trabalho é um trabalho de resistência - e que antes de qualquer reconhecimento virão inúmeras provações, não compreendeu a magnitude da batalha que assumimos empreender pelo nosso Ideal.

A decepção e a amargura cotidiana nas relações com amigos e familiares são momentos perigosos na vida de um Integralista dedicado, pois, este não deve ser forte apenas para ver a ausência de seguidores, mas, também para ver a deserção de velhos Companheiros. Os que desertam hoje terão no futuro o remorso por não terem sido persistentes e valentes quanto poderiam, quando foram chamados ao trabalho. Quando mais velhos, finalmente compreenderão que VENCER não é uma festa com muitos cerimoniais e aplausos, mas, é ter uma Ideia superior a uma derrota.

A persistência é a atitude do apóstolo. O bom doutrinador persistirá em vencer a amargura e em convencer a si mesmo que está ao lado da Verdade, mesmo que sozinho, já é motivo suficiente para continuar na luta.

O drama de portar Ideias novas, que poucos compreendem, é ter que defender-se continuamente das armadilhas que as ideias falsas promovem. Tudo conspira contra aqueles que trazem Ideias novas e sentimentos nobres. Todos os medíocres se unem para atacar aquele que, trazendo a Revolução, desacomodará os acomodados.

A concepção egocêntrica das coisas, de que tudo deve caminhar a seu favor, não é própria de quem defende as causas nobres. Não sei de que modo alguém consegue mensurar um prazo para o resultado do nosso trabalho. A compreensão de que a vitória moral é nossa deve subordinar as conquistas materiais e não o contrário. Pode ser que sacrifiquemos toda nossa vida na causa e em dez ou quinze anos tenhamos um resultado prático sensacional, mas, pode ser que NUNCA vejamos esse resultado. Pode ser que o fruto do nosso trabalho só seja conhecido pelas futuras gerações. E isso já terá valido muito a pena.

Venda a alma ao diabo, alie-se ao sistema financeiro internacional e você terá uma legião de puxa sacos. Conquistará facilmente todos os seus objetivos materiais, pois, estes estarão subordinados a interesses ocultos. A nossa luta é difícil exatamente porque NUNCA IREMOS NOS ALIAR AO DEMÔNIO PARA CONQUISTAR AS COISAS.

A tendência é nos esforçarmos mais conforme nosso projeto crescer e criar raízes mais sólidas. Estou há sete anos na FIB (o que é muito pouco), já pensei em desistir muitas vezes. Já perdi muita coisa por conta do Integralismo, mas, prevaleceu a convicção na Ideia e a certeza de Vitória. Quando vejo alguns Companheiros com seis meses de trabalho desanimando, minha obrigação é mostrar o quanto são absurdos os motivos para o desânimo.

Vejo no diálogo a possibilidade de resgate dos companheiros que entram nessa "espiral da desilusão" - que quase sempre é motivada por problemas pessoais. Há probabilidade de, por meio do diálogo, a pessoa perceber a confusão.

Chamaremos muitos, atenderão poucos; e cada vez mais a sociedade afunda, estes poucos terão muito mais fraquezas. Todavia, é inadmissível esperar muito em troca de uma vida dedicada ao Integralismo. O reconhecimento se vier um dia, é bônus.

Ninguém permanece no Integralismo contra a própria vontade, porém, para o que conhece a Verdade, não há lugar fora do Integralismo.

Anauê!

*∑ - São Paulo (SP). Secretário Nacional de Expansão e Organização da Frente Integralista Brasileira – FIB.

segunda-feira, julho 23, 2012

Verdades da "direita" e da "esquerda"


Esclarecimento necessário:
Companheiros.
Infelizmente, não é incomum algumas pessoas se aproximarem do Movimento Integralista supondo que somos de direita e mesmo extrema direita, o que constantemente nos obriga a explicações, que geram surpresa e até decepções! Já publicamos aqui no Blog Artigo aclarador sobre a matéria, “Direitas e esquerdas”, de Plínio Salgado,  mas, como esta acusação infundada sempre volta, agora transcrevemos mais uma vez a Palavra do Chefe Nacional, Autoridade inapelável em matéria de Doutrina Integralista.
Pelo Bem do Brasil!
Anauê!
Sérgio de Vasconcellos.

Verdades da "direita" e da "esquerda"
Plínio Salgado

Em vos falando da verdade, pergunto-vos: existe uma verdade da “direita” e outra da “esquerda”? Onde está a verdade? Como atingirmos a verdade?

Respondo-vos, dizendo que não existe uma verdade da “direita” ou da “esquerda”, porque no sistema do mundo,  na essência do cosmos, não existe nem “esquerda” e nem “direita”, e sim condições de movimentos e processos de expressão de forças eternas, de um modo imutável.

A Verdade está no Absoluto das coisas e nós a atingiremos pela Concepção Integral do Universo.

Eis aí como o nosso Integralismo supera todas as correntes de ideias que costumam evocar, para estabelecer comparações, os poucos versados em nossa doutrina.

Não nos limitamos ao terreno econômico e social, porquanto partimos da esfera filosófica e estabelecemos um sistema de consideração do mundo, segundo o qual subordinamos o nosso pensamento político. Esse sistema não se submete ao ângulo estreito das concepções unilaterais, nem tampouco se restringe ao agnosticismo debilitante da burguesia epicurista ou empírica.

O nosso pensamento tem o sentido expressivo deste século, cujo espírito os pensadores da Europa ainda não apreenderam. Esse  espírito é de Síntese.

SALGADO, Plínio. A Quarta Humanidade. 1. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1934; págs. 90 e 91. A passagem transcrita faz parte da Conferência “No Limiar do Século XX”, proferida originalmente na Faculdade de Direito de Recife (1933) e repetida na Associação Universitária da Bahia e no Teatro José de Alencar, em Fortaleza, e posteriormente enfeixada na Obra “A Quarta Humanidade”. 

domingo, julho 22, 2012

Algumas considerações sobre o Integralismo e a Moral Sexual

Leonardo Simões Matos*

Entre os Integralistas, internamente ao movimento, podemos aconselhar que sigam as orientações de suas respectivas religiões. Como Estado, não poderá o Integralismo atuar invadindo a intimidade de qualquer indivíduo ou família (ainda que em formação). Mas jamais pode ser patrocinador da promiscuidade como têm sido os governos nas últimas décadas! Lucas P. Carvalho - Diretor Administrativo Nacional da FIB.


Dada a polêmica gerada, acho interessante algumas considerações... Lembrando sempre que não sou dono do Integralismo e nem pretendo falar em nome de todo o Movimento Integralista. Todos são Seres Humanos, dotados de livre arbítrio para discordar.

O Integralismo não é uma religião. O Integralismo é uma Filosofia e uma Doutrina Política. O projeto Integralista para a Nação Brasileira NÃO É UM PROJETO RELIGIOSO, mas um projeto filosófico e principalmente político. São nesses campos que devemos ter a atitude que vai inspirar os nossos compatriotas.

No livro "Direitos e Deveres do Homem", Plínio Salgado fala dos direitos da Sociedade Religiosa como grupo natural e não de uma ou outra religião específica.

Mais adiante, ainda no capítulo em que Plínio trata dos direitos da Sociedade Religiosa, aos integralistas católicos ele cita a Encíclica Divini Redemptoris de Pio XI em que aconselha “a união de todos os que crêem em Deus (mesmo não sendo católicos) na luta contra o materialismo do nosso século, o que evidencia o espírito de tolerância da Igreja”(1).

Depois, Plínio cita PIO XII, que em sua Alocação ao Sacro Colégio, continua o pensamento de PIO XI: “Não vacilem (os católicos) em unir esforços com os daqueles que, ainda que estejam fora de suas fileiras encontram-se, todavia, de acordo com A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA e estão dispostos a percorrer o caminho traçado por ela, que não é o caminho das perturbações violentas, mas o das experiências provadas e o das enérgicas resoluções”(1).

A DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA está descrita na encíclica Rerum Novarum. É um documento em que a Igreja descreve como ela acredita que uma sociedade deve se organizar socialmente e politicamente. É um documento de orientação política e não teológica. É nesse documento que o Integralismo se inspirou para construir seu projeto político!

Leiam a encíclica Rerum Novarum e encontrarão a extrema semelhança com o Manifesto de Outubro de 1932. Quando falamos que o Integralismo é inspirado na Igreja Católica, é principalmente disso que estamos falando.

Sobre a castidade antes do casamento, isso é um valor moral religioso cristão com certeza. Mas para o Integralismo de nada adianta o cidadão ser casto antes do casamento, mas oferecer propina a um policial durante uma blitz ou então aceitar vantagens em função de um cargo que ocupe.

É bem verdade que a busca desenfreada pelo prazer, a promiscuidade, é identificada por Plínio Salgado como uma manifestação do Espírito Burguês materialista no livro "O Espírito da Burguesia". Ele escreve: “Os burgueses entregam-se à luxúria, possuem várias concubinas além da esposa legítima, não se respeitam reciprocamente quando tratam de conquistar recíprocas mulheres”(2).

Nesse ponto, falando politicamente e não religiosamente, acredito que cabe a reflexão: É fato que o Integralismo combate os valores materialistas. No entanto onde estão realmente os valores materialistas burgueses? Simplesmente na prática do sexo antes do casamento ou na banalização do sexo, da promiscuidade e da busca descontrolada pelos prazeres, seja antes ou depois do casamento?

Um casal jovem, fiel, com intenções reais e sérias de formar uma família, que pratica o sexo antes de oficializar sua união pode ser condenado pelo Integralismo (como movimento político), sob o ponto de vista filosófico e político?

Ao invés de fazer a distribuição em larga escala de preservativos, incentivando tacitamente a promiscuidade, é mais responsável o Estado Integral promover campanhas e ações fortes sobre:
- as terríveis consequências que as DSTs trazem ao organismo e ao estado psicológico do indivíduo.
- as vantagens sociais, psicológicas e físicas da monogamia.

Nesse caso sou da opinião que, sendo uma doutrina filosófica e política, não cabe Integralismo fazer o juízo de valor sobre a castidade de um cidadão antes do casamento oficializado. Não cabe ao Movimento Integralista proibir ou liberar o ato sexual antes do casamento. O Integralismo deve sim condenar a PROMISCUIDADE DESENFREADA e irresponsável, seja antes ou depois do casamento, pois ai reside realmente o valor materialista burguês que o Integralismo combate.
  
NOTAS:
1) SALGADO, Plínio. Direitos e Deveres do Homem. 2ª ed. In Obras Completas. 2ª ed., vol. V. São Paulo: Editora das Américas, 1957, pp. 316-317.
2) SALGADO, Plínio. Espírito da Burguesia. 1ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Clássica Brasileira, 1951, p. 17.

*∑. São Paulo – SP. Administrador dos Blogs Sigma Integralista e Resposta da Atlântida.

sexta-feira, junho 22, 2012

O Brasil precisa de você! A Humanidade precisa do Brasil!

    

O BRASIL PRECISA DE VOCÊ! A HUMANIDADE PRECISA DO BRASIL!

    Assuma com coragem o trabalho pelo país de acordo com a sua consciência!

    Alguns problemas se desenvolvem a alta velocidade e não podemos mais deixar de nos somar para enfrentarmos estes problemas! 

    Hoje sofremos conseqüências de diversos problemas que já eram previstos há décadas pelos nossos antigos companheiros. Muito se conseguiu fazer, mas nosso trabalho foi enfraquecido pela propaganda dos grupos comprometidos com a desagregação social de nossa pátria.

    Colhemos e observamos o resultado da completa perda de valores de muitos brasileiros. O único valor que muitos possuem é o valor materialista! O dinheiro compra a honra de muitos indivíduos e temos nossas instituições democráticas totalmente contaminadas pelos mais primitivos dos egoístas.

    Se não conseguirmos reverter este processo de destruição de nossa civilização, corremos o risco de chegarmos ao colapso total em poucos anos.

    A destruição dos valores do povo brasileiro o faz apático, o desmoraliza para a luta pelos seus direitos e o impede de exigir e lutar pela honestidade política. É cada vez mais claro o processo de alienação promovido por alguns meios inimigos do povo e da democracia.

    Verdadeiros trabalhadores, estudantes e cidadãos deste país: LEVANTEM-SE E SOMEM-SE! Há como juntos enfrentarmos os problemas.


    Não temamos os inimigos da pátria que certamente farão sempre o possível para a difamação e distorção do que é verdadeiramente o Integralismo.


FILIE-SE JÁ AO INTEGRALISMO: FRENTE INTEGRALISTA BRASILEIRA - FIB.

quarta-feira, junho 20, 2012

BASES DO CORPORATIVISMO


A Cultura, periódico Integralista cearense do Movimento Águia Branca. Fonte: https://picasaweb.google.com/113485118109961085819/De1945Ate1965#5755126606889995746


Bases do Corporativismo
Gaspar Brigido*
O Sindicato, segundo os princípios filosóficos, morais e científicos que informam a Doutrina dos Águias Brancas, tem quatro funções, harmônicas entre si:
a)      função política – através da sua efetiva participação na vida política nacional, integrando os Conselhos Municipais, os Conselhos Econômicos Provinciais e a Câmara Corporativa Nacional;
b)      função econômica – pela viva atuação na estrutura econômica da Nação;
c)      função cultural – promovendo empreendimentos destinados à formação cultural do povo, para o que manterá cursos, escolas, bibliotecas especializadas, escolas técnico-profissionais, colônias de férias, campos de esportes, tornando a Instrução e a Educação acessíveis a todas as classes; ensino primário obrigatório e gratuito; a ninguém assiste o direito de ser analfabeto;
d)      função moral – assistindo moralmente a todos os que participam, direta ou indiretamente, da obra comum da produção nacional, procurando solucionar pacificamente os conflitos entre Capital e Trabalho.
Justifica-se, por tais funções, a necessidade da existência das Corporações.
O Sindicato congrega produtores de uma única categoria, profissão ou ofício. Reúne ou empregadores ou empregados. Nunca, porém, as duas classes.
O conjunto de Sindicatos forma as Federações (âmbito provincial, formando os Conselhos Econômicos) e as Confederações (âmbito nacional).
As Corporações,  instituições do Estado, reúnem empregadores e empregados. Formam a Câmara Corporativa, que funciona harmonicamente com o Senado ou Conselho Nacional, que congrega as mais expressivas figuras da vida cultural, moral e científica da Nação.
(Publicado originalmente em A Cultura, Nº 17, Ano II, Setembro de 1956)
*∑ - Fortaleza, Ceará. Foi um dos mais destacados líderes do Movimento Águia Branca.

A ditadura do “movimento homossexual”


A ditadura do “movimento homossexual”

Leonardo Simões Matos*

Independentemente de ser contra ou a favor do homossexualismo em si, devemos seriamente propagar as ideias desta psicóloga.

A ditadura que o "movimento homossexual" está construindo acaba por oprimir não somente os cidadãos heterossexuais, mas também muitos cidadãos de orientação homossexual.

O Ser Humano tem livre arbítrio. Em sendo livre, o individuo deve ter o poder de optar pela mudança de sua orientação homossexual, caso existam mecanismos para isso. Ainda que não seja considerado doença pela OMC, se existem mecanismos psicológicos que podem auxiliar uma pessoa a alterar a sua orientação de homossexual para heterossexual, ninguém tem o direito de priva-la desta possibilidade.

Na verdade, mesmo utilizando os argumentos "gayzistas", essa possibilidade permanece. Se eles defendem a liberdade dos indivíduos de possuir a orientação sexual que bem desejarem, não podem jamais privar alguém de solicitar auxilio profissional para alterar sua orientação homossexual, em existindo essa possibilidade.

É bem verdade que sendo homossexual uma pessoa realmente pode enfrentar muitos preconceitos e discriminações. Aliás, muitas vezes o próprio indivíduo não está satisfeito com essa orientação.

Diante disso, chega a ser um crime e um atentado contra o livre-arbítrio do Ser Humano, negar-lhe a possibilidade real de alterar sua orientação homossexual. O ativismo gay, além de negar essa possibilidade à indivíduos que, muitas vezes, desejam essa mudança, impondo-lhes ideologicamente que essa condição é imutável, ainda procurar reprimir correntes de pensamento que desejam oferecer à essas pessoas uma opção de acabar com seu sofrimento (afinal, eles mesmos alegam que sofrem em nossa sociedade).

Visto sob esse prisma, o ativismo gay se revela ainda mais cruel, até mesmo contra aqueles que diz representar.

*∑. São Paulo – SP. Administrador dos Blogs Sigma Integralista e Resposta da Atlântida.