segunda-feira, setembro 27, 2010

Homenagem ao Partido de Representação Popular – PRP (1945 – 1965).

Guilherme Jorge Figueira*
No momento em que, nós, Cidadãos Brasileiros, nos preparamos para eleger novos candidatos à Presidência da República, à Governador, a Deputado Estadual e Federal lembramo-nos que, em um passado não muito distante, existia um partido em cujas fileiras haviam membros comprometidos com o Bem do Brasil, onde não havia a presença de políticos profissionais.

O Partido de Representação Popular – P.R.P., fundado em 26 de setembro 1945, e que, portanto, estaria completando sessenta e cinco anos, aglutinou diversos Integralistas em uma legenda política, após o fim do Estado Novo. O ponto inicial para criação do partido foi a divulgação do “Manifesto Diretiva”, de Julho de 1945, com Plínio Salgado ainda no exílio, que apresentava, como ponto principal, a trajetória de luta do Integralismo contra o totalitarismo. Divulgado em vários jornais pelo Brasil, e também de forma avulsa, através de folhetos, o Manifesto Diretiva, teve ampla difusão por todo o Brasil.

O P.R.P., obteve ao longo de sua história diversas vitórias nas eleições municipais, estaduais e federais, e teve figuras ilustres em suas fileiras, tais como: Raymundo Barbosa Lima João Hollanda Cunha, Antônio Guedes de Holanda, Joaquim Marques Sarabanda, Romeu de Vasconcellos Noronha e Menezes, Jayme Ferreira da Silva, Tasso da Silveira, Herbert Parentes Fortes, Hans Ludwig Lippmann, René Pena Chaves, Raimundo Delmiriano Padilha e tantos outros.  Sempre obteve representação para o Congresso, mantendo a rígida política de não se aliar com o partido comunista, nem participar de qualquer coligação em que este ou o partido socialista estivessem presentes.

Em 1955, o Presidente do PRP, Plínio Salgado foi lançado candidato à presidência da República, tendo significativa votação nos Estados do Paraná e Bahia. Após esta expressiva representação nas urnas, o ganhador das eleições presidenciais, Juscelino Kubitscheck, ao tomar posse, convidou Plínio Salgado e o Partido de Representação Popular para fazer parte do Governo Federal, tendo inclusive ocupado inúmeros cargos administrativos.

Infelizmente, o Partido de Representação Popular foi extinto juntamente com os demais partidos políticos, por intermédio do Ato Institucional Número Dois - o AI-2, porém, o PRP mostrou para a classe política nacional, durante a sua existência, que é possível ser político, trabalhando de forma séria e comprometida para o bem do país e de seus cidadãos.

* Σ – Publicitário – Rio de Janeiro – RJ. Presidente dos Núcleos Integralistas do Estado do Rio de Janeiro.

3 comentários:

teste disse...

Gostaria de pedir uma manifestação dos Integralistas cultos e tradicionais em relação a infiltração de membros dos skinheads no movimento, existe membros da FIB que parecem ser simpatizantes, inclusive em algumas fotografias aparecem a sigla dos skinheads, porém não vejo como ser compatível o integralismo, um movimento que glorifica a família e a pátria, o individuo culto com este movimento de “carecas” simpatizantes de um gênero musical destruidor da família, do amor, da pátria e principalmente as letras das músicas incultas nas músicas dos skinheads podemos dizer que são de cunho anti-cristão, é um movimento de inviduos que usam tatuagens, piercings, indivíduos que não possuem amor nem respeito nem se quer por seu corpo quem dirá para com os seus semelhantes e para coma sociedade... E assim por diante... Desde a origem até os dias atuais a história e as origens e os idéias do skinheads tem sido o ódio, o racismo da White pride bastante famoso hoje em dia e uma música que incentiva a rebeldia o anarquismo e o ódio... E assim por diante... Por isso gostaria de pedir um manifesto, ou uma crítica ou um comentário em relação a infiltração desses indivíduos anarquistas “neo-etc” entre outros que infelizmente estão se simpatizando com o movimento... E o estão estragando... Por favor, temos que filtrar os indivíduos que estão representando um movimento tão bonito quanto o integralismo... obrigado!

Zoopo disse...

Concordo com o amigo em alguns pontos.
Os Skinheads ou Carecas do Brasil nos anos 80 eram um movimento puramente Nacionalista e conservadores, formados por Brancos, Negros e Nordestinos, o que ocorreu é que tambem ouve a criação de grupos Nazistas que se auto-denominavam Skinheads, sendo classificados pelos primeiros como White-Powers.
Muitos destes White-Powers desencadearam perseguiçoes a Gays, Prostitutas, Punks e Judeus, sendo monitorados pela policia federal constantemente.
Os Skinheads, cansados de ter que provar que não são racistas e anti-semitas, deixaram o movimento e muitos migraram para o Integralismmo.
Digo isto pois a 15 anos atras, quando pouco se falava de Integralismo um amigo meu que é um homem de muito carater e ex-skinhead me apresentou a obra de Plinio Salgado.
Para concluir, amigo devemos SIM ficar de olho em quem ingressa na FIB, os Skinheads obviamente serão motivo de desconfianças, mais devemos primeiramente observar a intenção de nossos companheiros.

Rogério.

Anônimo disse...

Nunca li na literatura integralista uma palavra contra brincos e tatuagens, até mesmo porque não existiam em grande escala na época em que os livros foram escritos, mas o que li foi que o integralismo era de acordo com o seu tempo, e atualmente o fato de uma pessoa usar tais adereços não diz nada sobre seu carater.
Quanto a música, é cultura, e pode ser usada para pregação da ideologia.
O lado inculto é um reflexo da falta de educação, mas não de desinteligência.
Atualmente tanto skinheads quanto punks tem deixado suas diferenças de lado e demostrado atração pelo integralismo, e não foi o próprio Plínio que exaltava a rebeldia como uma característica positiva em um jovem, se bem conduzida?
O que está faltando é um foco ao agregar tais simpatizantes.
Por exemplo, não seria mais interessante criticá-los nos pontos onde mais pecam?
Quais seriam esses pontos: sendo nacionalistas, não seria mais adequado deixarem de lado nomenclaturas em inglês como "punk", "skinhead" ou "skingirl" no caso das meninas, assim como essas idéias e movimentos importados, para que se tornem nacionalistas e integralistas de fato?
Não está na hora de ser criado um núcleo para conduzir essa juventude perdida que se interessa mais e mais no integralismo como uma forma de se valorizar enquanto brasileiros?
Fica a pauta para ser discutida.

Rodrigo
ANAUÊ!