domingo, maio 22, 2011

O terrorismo acabou

Os Companheiros Carlos Eduardo, Lucas Carvalho e Luiz Alonso, respectivamente, Vice-Presidente Municipal da FIB-Rio, Diretor Administrativo Nacional e Vice-Presidente Nacional da FIB, em frente ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro durante Ato contra o PLC 122.

Carlos Eduardo Fernandes Teixeira*

Vi hoje pela televisão milhares de pessoas comemorando a morte do Bin Laden. Que maravilha. Demos um salto de qualidade em nossas vidas. Os males do mundo hão de sucumbir agora que o demônio se foi. Basta que haja TV onde há fome e esta não mais existirá. Tomara que exista TV onde há opressão. A democracia demolirá este mal. Avisem aos europeus que se todos ligarem na CNN verão que seus governos não faliram. Os estados norte-americanos poderão parar de cortar benefícios de seu funcionalismo. Até o aquecimento global agora já era. Verdes arrumem um emprego.


Pena que o mundo não é a TV. Eu iria adorar ter um final feliz. É muito difícil matar um leão todo dia para poder dar uma educação melhor às minhas filhas.


Será realmente que os problemas dos nossos irmãos do norte acabaram? Ou será que pioraram? Pode ser que haja divergência dentro da cadeia de comando acarretando um desmembramento da Al Qaeda em centenas de organizações menores. Cada uma com seu líder e tendo cada liderança sua livre interpretação dos fatos podendo chegar inclusive a conclusão de que seu chefe anterior era um moderado.


Será que estes novos líderes respeitarão fronteiras que não são as dos seus inimigos declarados? Poderemos esperar aqui uma nova Munique 1972?


Eu tomo como exemplo a evolução do CV (Comando Vermelho). Seus líderes atuais não governam como os antigos. Estes respeitavam a comunidade, o trabalhador. Zelavam pelos mesmos para poder ter abrigo e conseguiam ter certo apoio deles. Os novos não fazem isso. Governam pelo terror. Impõem o medo às comunidades. Será esta a evolução dos grupos terroristas? Seguirão as políticas antigas ou tentarão novas formas de coação?


Não quero meu país sacudido por homens-bomba ou carros-bomba. Já temos dezenas de problemas a resolver. Não posso resolver problemas que não eram meus até ontem. Nunca tive mentalidade imperialista. Nunca lucramos nada com isso até por que somos colônia também.


Deus queira que eles não comecem um Jihad mundial caçando americanos indiscriminadamente por aí.


Uma colocação sobre as ponderações do nosso Ministro das Relações Exteriores, senhor Antonio Patriota, sobre o episódio. Este senhor é patriota de que pátria? Nunca pensei que teria saudades de Celso Amorim.

(Publicado originalmente em 02 de Maio de 2011)

* ∑ . Vice-Presidente do Núcleo Municipal Integralista do Rio de Janeiro (FIB-Rio).

domingo, maio 01, 2011

Novo atentado à liberdade: o Politicamente Correto

J. F.  Neules*

Chegou de mansinho, todo maciez e boas intenções, parecendo não querer incomodar ninguém. Começou há mais ou menos 30 anos com uma ideia até simpática, a de combater esse vício feio e anti-higiênico que é o tabagismo. Parecia então uma iniciativa perfeitamente válida. Falamos do “politicamente correto” (p.c.), que de alguns anos para cá vem mostrando toda a sua cara. E é uma cara muito feia.

Efetivamente, esta nova mania aparecida no último quartel do infausto século XX está atingido agora seu paroxismo ao atacar as liberdades mais elementares do ser humano, na medida em que costumes e procedimentos perfeitamente inocentes e necessários – até mesmo essenciais – passam a ser pura e simplesmente negados às pessoas.

Assim vemos com assombro como medicamentos essenciais à saúde passam a ser redondamente proibidos sob o pretexto de conter ingredientes nocivos. Dois exemplos entre tantos: o éter, um valioso antisséptico; e o ópio canforado. Este era largamente usado na forma de um medicamento antigo, semiartesanal chamado “Elixir paregórico”, excelente para males intestinais: seu ingrediente básico era o ópio canforado, que em doses ínfimas acalmava os movimentos peristálticos e curava as diarreias dolorosas devidas a males superficiais como indigestões. E agora eis que ambos, éter e ópio canforado têm sua venda ao público absolutamente vetada.

Enquanto9 isso os refinadores de cocaína da Colômbia e da Bolívia têm à disposição quantos hectolitros de éter necessitam para seu mister maldito; e os traficantes fornecem em qualquer “boca” não apenas maconha, cocaína e crack, mas também ópio em bruto em qualquer quantidade que o viciado quiser ou puder pagar. Para não falar em seus concentrados muito mais mortais, a morfina e a heroína.

E alguém duvida de que este é exatamente o objetivo almejado pelos inventores do “p.c.”?

O “politicamente correto” está se tornando algo mais radical e inumano que as patrulhas do “Big Brother” do famoso romance “1984” de Orwell, pois atinge direitos elementares que o ser humano teve associados a sua dignidade intrínseca  desde sempre e que agora lhe são negados com base em sofismas tão irracionais quanto ofensivos. Cabe citar aqui também as “ONGs” ambientalistas que em nosso Brasil impedem há mais de duas décadas e meia a construção de hidrelétricas essenciais ao p0rogresso nacional sob o pretexto vil de que poderiam “atracar o habitat de animais em perigo de extinção”. Sendo que são elas mesmas – as ONGs subordinadas a Washington e Londres, isto é à City e a Wall Street – que elaboram os relatórios que referem os tais “perigos de extinção”. E assim por diante. Com isso nosso País vai dependendo cada vez mais de usinas termelétricas que – por requinte de ironia – além de muito mais caras são altamente poluidoras.

O assunto tem desdobramentos infinitos, sendo que cada leitor pode observar a seu redor outros exemplos de ataques do “p.c.” às liberdades elementares. E o objetivo desta ofensiva contra a civilização já é evidente: retirar ao homem sua dignidade intrínseca de racional, de Rei da Criação. Animalizá-lo para melhor o escravizar ao cetro de ferro dos “Donos do Mundo”.

* . São Paulo (S.P.). Jornalista.