domingo, dezembro 12, 2010

Companheiro Antônio dos Santos da Silva Júnior! Presente!

O Heróico Companheiro Antônio com a  Bandeira do Sigma no Desfile de 07 de Setembro
Companheiros.


É com profunda tristeza que comunico a Transferência para a Milícia do Além do Companheiro Antônio dos Santos da Silva Júnior, Coordenador da Frente Integralista Brasileira para a Região Norte, assassinado covardemente por anarco-punks, em Macapá. Realizando um fantástico trabalho de divulgação e organização do Movimento na Região Amazônica, atraiu o ódio dos inimigos do Povo Brasileiro, e uns alienados que se dizem libertários, mas, que estão inconscientemente a serviço do Capitalismo Internacional, tocaiaram e espancaram quase até a morte nosso Companheiro, atirando o seu corpo desfalecido numa lagoa, onde, desmaiado, acabou por afogar-se.

A notícia pode ser lida no Informe Nacional Nº 10: http://www.integralismo.org.br/informe/122010_1.htm

Companheiros!.

No Integralismo ninguém morre! Quem entra para o nosso Movimento, imortaliza-se no Coração de todos os Camisas-Verdes. Ao Companheiro Antônio dos Santos da Silva Júnior e a todos aqueles que se foram acreditando em nós, três Anauê!

Anauê!

Anauê!

Anauê!

domingo, novembro 21, 2010

Carta à Revista de História da Biblioteca Nacional

O Companheiro Victor Emanuel lendo o original do Manifesto da Guanabara para o Plenário do Fórum Integralista Rio 2009, em 23 de Janeiro de 2009. Aprovado pela unanimidade dos presentes, foi lançado publicamente no dia seguinte - 24 de Janeiro -,  junto ao Monumento do General Osório, no Largo do Paço (Rio de Janeiro).
Victor Emanuel Vilela Barbuy*


Os diversos textos referentes ao Integralismo, publicados na edição deste mês de outubro da Revista de História da Biblioteca Nacional, que traz, na capa, famosa foto de Plínio Salgado, demonstram, ao menos, o reconhecimento da importância que este representa para a História do Brasil.

Infelizmente, porém, a Revista de História da Biblioteca Nacional repetiu velhos chavões que há decênios vêm sendo repetidos pela chamada intelligentsia deste País, caracterizada, antes de tudo, pelo sectarismo “esquerdista” e pelo preconceito ideológico, publicando alguns artigos repletos de imprecisões a respeito do Integralismo. Dentre tais artigos, os mais cheios de imprecisões são os de Gilberto Grassi Calil e de Roney Cytrynowicz. O primeiro afirma, por exemplo, que os Integralistas foram os “cães de guarda” da ordem burguesa, quando, em verdade, sempre foram anticapitalistas e antiburgueses (vide, por exemplo, as obras O capitalismo internacional, de Miguel Reale, e Espírito da burguesia, de Plínio Salgado), e afirma, também, que os Integralistas não eram verdadeiros democratas por considerarem os comunistas inimigos da Democracia, quando qualquer um que conheça um pouco de História e tenha ouvido falar em Lênin, Trótski, Stálin, Béria, Brejnev, Pol-Pot, Mao Tsé-Tung e em diversos outros tiranos e assassinos comunistas sabe muito bem que os comunistas são, sim, inimigos da Democracia.

Já o texto de Cytrynowicz afirma, dentre outros absurdos, que a primeira Marcha Integralista teve quarenta mil participantes, quando na verdade teve apenas cerca de quarenta, sendo conhecida como Marcha dos Quarenta, e que o Integralismo é racista, nega a Democracia e o pluralismo político e prega o “controle absoluto do Estado sobre a sociedade”. Ao contrário, o Integralismo sempre se opôs ao racismo, reunindo, inclusive, milhares de negros, alguns dos quais ocupando mesmo posições de liderança nos quadros da AIB; sempre defendeu a Democracia Orgânica, em que a Sociedade é representada por meio de seus Grupos Naturais como as Paróquias, os Sindicatos, as Corporações e os Municípios e se opôs à absorção da Sociedade e dos Grupos Naturais que a compõem pelo Estado, defendendo a intangibilidade da Pessoa Humana em face desse mesmo Estado. As linhas que lerão a seguir, escritas por Plínio Salgado, constam do artigo Nacional Socialismo e Cristianismo Social, publicado a 14 de fevereiro de 1936 no jornal A Ofensiva, e respondem a essas e a várias outras acusações infundadas presentes em diversos artigos da revista.

“No caso da Alemanha, não tenho dúvida (pelo que tenho lido nos livros nazistas, notadamente no livro de Hitler – Minha Luta – e pelo que tenho deduzido das medidas e iniciativas governamentais), que o governo hitlerista está, sem dúvida alguma, infringindo as mais sagradas leis naturais e humanas e dando lugar a que católicos, ciosos do livre arbítrio e da intangibilidade do homem e de sua família, se rebelem contra o Estado. (...) O ascetismo, a mística, (...) a super-humanização do tipo do Fuehrer, a sua divinização ao ponto de o considerarem, os mais exaltados, a encarnação de Odin, exprime um artificialismo político que foge de toda a base e equilíbrio da razão humana. Nós, os integralistas, que somos coisa absolutamente diferente do nazismo e do fascismo, não nos cansamos de dizer que o nosso fundamento é cristão”.

Há, porém, na revista, um artigo magnífico e honestíssimo. É o artigo de Alberto da Costa e Silva, da Academia Brasileira de Letras, sobre a revista de alta cultura Cadernos da Hora Presente, dirigida pelo grande poeta e ensaísta Integralista Tasso da Silveira.

Finalizamos a presente carta ressaltando que, ao contrário do que afirma Hélgio Trindade, o Integralismo não é o “pesadelo dos anos 30”, “rejeitado pela História”, mas sim o “sonho nacionalista e espiritualista” de que fala Miguel Reale em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo a 17 de dezembro de 2005, e que constituiu, na expressão de Gerardo Mello Mourão, em entrevista ao Diário do Nordeste, o “mais fascinante grupo da inteligência do País”.



*∑ - São Paulo (SP). Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira.

sábado, outubro 30, 2010

Nota de esclarecimento à revista Isto é

Sérgio de Vasconcellos, Gumercindo Rocha Dórea e Victor Emanuel Vilela Barbuy
A revista “Isto é”, na reportagem intitulada “Os santos e santinhos de uma guerra suja”, demonstrou profundo descompromisso com a verdade, gritante desonestidade intelectual e total desconhecimento a respeito do que são e do que defendem a Igreja e os movimentos tradicionalistas.

Ao contrário do que afirma a revista, o "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras" é autêntico e não contém “boatos” e nem “informações falsas” a respeito do PT e de Dilma Rousseff. O "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", que só contém informações verídicas e comprovadas a respeito do PT e de sua candidata à Presidência da República, foi elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), sendo que a Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul-I da CNBB, em reunião ordinária, julgaram por bem acolher tal Apelo, recomendando, ainda, sua ampla difusão.

Isto posto, passemos ao Integralismo. Em primeiro lugar, tal Movimento não é inspirado no fascismo italiano, mas sim nos ensinamentos perenes do Evangelho, na Doutrina Social da Igreja, nas tradições pátrias e nos ensinamentos de pensadores como Alberto Torres, Farias Brito e Jackson de Figueiredo.
Ademais, ao contrário do que sustenta a supracitada reportagem, o Integralismo jamais foi contrário à participação da Sociedade (não composta apenas de civis, mas também de militares) no Estado. Aliás, o Integralismo sempre defendeu a Democracia Orgânica, em que a Sociedade é representada por meio de seus Grupos Naturais, a exemplo das Paróquias, dos Sindicatos, das Corporações e dos Municípios.

Ainda diversamente do que afirma a revista "Isto é", a Ação Integralista Brasileira (AIB), não foi “um dos maiores partidos de massa do País”, mas sim o primeiro e maior “partido de massas” do Brasil e que era tão democrático (na acepção legítima do termo) que escolheu seu candidato às eleições presidenciais que deveriam ocorrer em 1938 por meio de um plebiscito em que votaram mais de oitocentas mil pessoas, enquanto os demais partidos da época, bem como os de hoje, se caracterizavam pelos métodos autocráticos pelos quais escolhiam seus candidatos...

Por fim, os Integralistas não apoiam Serra e o PSDB, que, tanto no ideário quanto na prática, são muito próximos do PT, e nenhum Integralista jamais doou dinheiro algum para a campanha do Sr. Índio da Costa ao cargo de Deputado Federal. O Sérgio Vasconcellos que teria doado dinheiro para a campanha do atual candidato a Vice-Presidente pela chapa de José Serra é apenas um homônimo de nosso Secretário Nacional de Doutrina e Estudos.

Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira. São Paulo, 24 de outubro de 2010-LXXVIII.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Nota de Esclarecimento da Frente Integralista Brasileira


Victor Emanuel, Santa Rosa, Robson Ferreira, Sérgio de Vasconcellos e Eduardo Ferraz
Diante das tão difundidas acusações de que nós outros, os Integralistas, somos os responsáveis pela onda de “boatos” contra o PT e que estaríamos ligados ao candidato José Serra, do PSDB, julgamos oportuno fazer alguns esclarecimentos:

1º - Não há nenhum “boato” contra o PT, uma vez que o “boato” pressupõe a inexistência de autor conhecido que o autentique e o Apelo a todos os brasileiros e brasileiras, que alguns Integralistas ajudaram a difundir, - juntamente com centenas, quiçá milhares de não-Integralistas - apenas seguindo a recomendação de diversos Bispos da Igreja, tem autor conhecido, que não é senão a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Como é sabido, a Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul-I da CNBB, em reunião ordinária, julgaram por bem acolher tal Apelo, recomendando, ademais, sua ampla difusão.

O Apelo a todos os brasileiros e brasileiras se encontra disponível, por exemplo, no portal da Diocese de Guarulhos, no seguinte endereço eletrônico: http://www.diocesedeguarulhos.org.br/miolo.asp?fs=menu&seq=729&gid=10

2º – O responsável pelo ocorrido foi o próprio PT, que, em seu III Congresso, realizado em setembro de 2007, assumiu a descriminalização do aborto como programa partidário; o próprio PT, que, em setembro de 2009, puniu os Deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários ao aborto; o próprio PT, que, em fevereiro de 2010, durante o IV Congresso Nacional, manifestou incondicional apoio ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), assinado pelo atual Presidente e pela então Ministra da Casa Civil, e que reafirma a luta pela legalização do aborto; o próprio PT, que aclamou a ex-Ministra da Casa Civil, que já defendeu a descriminalização do aborto em inúmeras ocasiões, como candidata à Presidência da República; o próprio PT, que boicotou a CPI do aborto, que investigaria as origens do financiamento de campanhas de legalização do aborto no Brasil.

3ª – Nós outros, os Integralistas, não apoiamos Serra ou o PSDB, como já afirmamos diversas vezes. Aliás, o ideário do PSDB e do PT é muito parecido e diversos erros do atual (des)Governo já estavam presentes no (des)Governo anterior, do PSDB, como podemos ver, por exemplo, pela política econômica de ambos, que privilegia claramente o capital especulativo em detrimento do capital produtivo. Ademais, quase todas as aberrações do PNDH-3 já estavam presentes, ainda que de forma um pouco mais branda, nos PNDHs 1 e 2, do (des)Governo FHC, como, aliás, já apontamos em artigo intitulado Ponderações a respeito do III Programa Nacional de Direitos Humanos e publicado em janeiro deste ano [1].
Mais do que isso, os Integralistas não apoiam qualquer partido e rejeitam a liberal-democracia burguesa, que não é senão uma politicocracia a serviço da plutocracia internacional, a ela opondo a Democracia Integral, a Democracia Orgânica, onde as pessoas serão representadas por meio dos Órgãos, dos Grupos Naturais a que pertencem no seio da Sociedade e em cujo seio contribuem para o Bem Comum da Nação, a exemplo das Paróquias, dos Municípios, dos Sindicatos e das Corporações.

4ª – Antes de nos demonizar, os petistas deveriam se lembrar que há e houve diversos Integralistas no PT, a exemplo do saudoso Professor Ignacio da Silva Telles, um dos fundadores de tal partido, e do também saudoso Osmar Pedrollo, um dos pioneiros do PT no Mato Grosso. O irmão do Professor Ignacio, o igualmente saudoso Professor Goffredo Telles Junior, que também foi ligado ao PT, foi, como o irmão, Integralista até o último de seus dias, sendo, ainda, colaborador da Casa de Plínio Salgado, cuja imagem certos militantes petistas vêm tentando denegrir. Há, ainda, Integralistas em outros partidos da base aliada, a exemplo do PMDB e do PP; por outro lado, cumpre ressaltar que jamais ouvimos falar de Integralistas no PSDB...

5º - Nenhum Integralista doou dinheiro para qualquer campanha do Sr. Índio da Costa. O Sérgio Vasconcellos que doou dinheiro para a campanha do atual candidato a Vice-Presidente da República pela chapa de José Serra é apenas um homônimo do Secretário Nacional de Doutrina e Estudos da FIB...

6ª – O Integralismo, ao contrário do que têm afirmado certos militantes do PT, não é um movimento de extrema-direita. Aliás, partindo da concepção integral do Universo e do Homem, o Integralismo não aceita os critérios de “direita” e “esquerda”, que remontam ao tempo da revolução burguesa de 1789 e nada mais exprimem na hora presente.

Ademais, o Integralismo é diverso do Fascismo, sobretudo no que diz respeito à concepção de Estado e de Direito. Enquanto o Fascismo defende que o Estado é um fim e encarna a própria Ética, o Integralismo sustenta que o Estado é um meio, um instrumento da Pessoa Humana e do Bem Comum e que não encarna a Ética, mas é transcendido por ela. Do mesmo modo, para o Fascismo, o Estado é o criador de todo o Direito, restando excluído, pois, o Direito Natural, Direito Natural que o Integralismo, ao contrário, sempre afirmou.

Isto posto, cumpre assinalar que o Integralismo é também – e mais ainda – diverso do Nazismo, sendo, ao contrário deste, adversário figadal do racismo, tanto que reuniu em suas fileiras milhares de negros, incluindo personalidades como Guerreiro Ramos, Abdias do Nascimento, Ironides Rodrigues, Sebastião Rodrigues Alves, João Cândido e Dario de Bittencourt, sendo que este último chegou a ser Chefe Provincial da Ação Integralista Brasileira no Rio Grande do Sul. Ademais, o Integralismo defende a vida, se opondo radicalmente ao aborto, ao passo que a Alemanha de Hitler foi a segunda nação do Mundo a legalizar o aborto, sendo a primeira a União Soviética...

Por fim, para o governo de muitos militantes petistas, o Integralismo nada tem que ver com a TFP e Plínio Salgado não é Plínio Correa de Oliveira...

Σ

Feitos tais esclarecimentos, julgamos oportuno sublinhar que o fato de o Integralismo ainda incomodar tanta gente, a ponto de tantos jornais, bem como sítios e blogues da rede mundial de computadores, haverem falado de nós outros, desesperados por estarmos aqui, alertas em defesa da Pátria ameaçada, só mostra a força de nossa Doutrina, a única Doutrina capaz de realmente amedrontar as forças da antitradição e da antinação.

Nas duas vezes em que houve o risco de serem implantadas ditaduras comunistas no Brasil, lá estavam os Integralistas, alertas, para defender a Nação, ainda que com isso pudessem sofrer graves consequências, incluindo a perda das próprias vidas. Contra a ditadura estadonovista de Vargas, a mais brutal da História Pátria, foram os Integralistas os únicos que derramaram o seu sangue. Assim, conscientes de que estamos, como no passado, alertas e dispostos a tudo para defender o Brasil Profundo, Verdadeiro e Autêntico por elas tão odiado, as forças antitradicionais e antinacionais, que ainda pranteiam a queda do Muro de Berlim e tentam edificar na nossa América um novo Leste Europeu, nos temem mais do que tudo. Para elas, um fantasma ronda o Brasil. É o fantasma do Integralismo.

Anauê!

Pelo Bem do Brasil!


Victor Emanuel Vilela Barbuy, Presidente Nacional da Frente Integralista Brasileira.
São Paulo 22 de outubro de 2010-LXXVIII.

[1] BARBUY, Victor Emanuel Vilela. Ponderações a respeito do III Programa Nacional de Direitos Humanos. Disponível em: http://cristianismopatriotismoenacionalismo.blogspot.com/2010/01/ponderacoes-respeito-do-iii-plano.html Acesso em 21 de outubro de 2010.

segunda-feira, outubro 18, 2010

Doei Ouro para o Bem do Brasil!

Jorge Figueira*

A Acção Integralista Brasileira – AIB (1932-1937), organização social e política atuante em todo o Território Brasileiro, foi a partir de sua criação até extinção, o maior movimento político da história do Brasil. Apresentou-se como uma oportunidade única para a inserção de negros, índios, mulheres e crianças, antes marginalizados pelos partidos políticos. O movimento Integralista conseguiu arregimentar cerca de 1.500.000 de militantes em todo o Território Nacional. 

Através da AIB foram fundados postos médicos, restaurantes populares (o maior deles chamava-se “O Pão Nosso de Cada Dia”, no Bairro da Gamboa, no Rio de Janeiro, e tinha capacidade para atender 1.000 pessoas), escolas profissionalizantes, assistência jurídica gratuita, entre outros auxílios ao público carente esquecido pelos políticos profissionais. Para que estas instituições pudessem funcionar em condições razoáveis, eram necessárias formas inusitadas de angariar fundos, uma vez que apenas as doações voluntárias não eram suficientes para arcar com as despesas.
 
As contribuições financeiras de cada Integralista eram feitas de acordo com as suas possibilidades econômicas, sendo enviada parte da contribuição para a Secretaria Nacional de Finanças, a outra parte ficaria para a manutenção do Núcleo Integralista. Cada Núcleo era mantido pelos próprios Integralistas neles inscritos, e seus militantes prestavam serviços para o Núcleo gratuitamente. Desta forma, não era possível a Acção Integralista Brasileira depender apenas da colaboração de seu militante ou dos periódicos que editava, era necessário criar outras formas como a “Taxa do Sigma” e a campanha “Doei Ouro para o Bem do Brasil”.

A “Taxa do Sigma”, denominada pela AIB de “A viga mestre da economia do movimento” era uma contribuição mensal que todos os Integralistas inscritos eram obrigados a manter, tinha como destino a manutenção das Sedes da Acção Integralista Brasileira e dos Congressos e desfiles cívicos realizados pelo Diretório Nacional. Os Periódicos Integralistas, como o Jornal “A Acção”, “Revista Panorama” e “Anauê!”, não recebiam receita proveniente da “Taxa do Sigma” uma vez que se mantinham por receita própria através principalmente de suas assinaturas e anúncios.

Como a campanha “Doei Ouro para o Bem de São Paulo”, que no começo dos anos 30 aglutinou toda a população paulista para se sacrificar por São Paulo doando seus pertences, a campanha promovida pela Acção Integralista Brasileira denominada “Doei Ouro para o Bem do Brasil” arregimentou todos os Integralistas pelo Brasil para doarem ouro, prata e bronze para ajudarem a campanha do Chefe Nacional da Acção Integralista Brasileira Plínio Salgado à Presidência da República. Como na campanha de São Paulo, a AIB entregava aos colaboradores, no momento da doação, anéis e moedas com o Sigma e a inscrição “Doei Ouro para o Bem do Brasil”. Atualmente é raro encontrar os anéis e moedas confeccionados em sua grande maioria em metal prateado ou esmaltado. Ainda na década de 80 do século passado, a Companheira Da. Adeli Simi de Castro exibia com orgulho o anel com a inscrição acima, que recebera quando doara suas jóias, inclusive, a aliança de casamento.

Havia além destas duas formas, outras maneiras de ajudar financeiramente o Integralismo para se expandir pelo Brasil, entre elas se destacam o pagamento de uma jóia no momento da inscrição no Núcleo, o “Empréstimo do Sigma”, a “Campanha do Selo Usado”, além, é claro, da venda de distintivos e medalhas Integralistas realizada pelos Núcleos ou lojas autorizadas que eram amplamente divulgavas através dos periódicos mais diversos. O “Empréstimo do Sigma” era constantemente divulgado pelos periódicos Integralistas através da frase: “Tomar promissórias do Empréstimo do Sigma é cooperar com o Integralismo na sua marcha patriótica e desassombrada”. Tinha como principal função financiar as viagens das comitivas Integralistas pelo Brasil.

As campanhas promovidas pelos cerca de 3.600 Núcleos da Acção Integralista Brasileira espalhados pelo Brasil arrecadaram nos anos de 1936-1937 um total de 2.450.000$000 (em Réis). Seria o equivalente a R$ 4.000.000,00 hoje em dia (atualização tendo base o índice IPC-SP FIPE).

Com a decretação do Estado Novo (1937-1945), que colocou a AIB na clandestinidade, houve o confisco de seus bens pelo Governo Federal, com exceção da Sede da Província do Mar, que foi doada pelo Chefe Nacional Plínio Salgado, constituindo-se hoje na “Casa do Marinheiro”. Para ajudar financeiramente as famílias dos Integralistas presos e torturados pela Polícia Política, foi criada a “Auxílio às Famílias Empobrecidas” – AFE -, apelidada de “Socorro Verde”; os exilados Integralistas que foram para a Portugal, Uruguai e Argentina, passando extrema necessidade, eram sustentados com subscrições especiais, sendo o principal contribuinte o Companheiro Milton Ferreira de Carvalho, que inclusive forneceu o capital para que os Integralistas exilados em Buenos Aires abrissem um Restaurante, o Café Ouro Verde, que passou a ser ponto de encontro para todos os Brasileiros residentes na Capital da Argentina, fossem exilados ou não.

* Σ – Rio de Janeiro(RJ). Publicitário. Presidente dos Núcleos Integralistas do Estado do Rio de Janeiro – NIERJ.


segunda-feira, setembro 27, 2010

Homenagem ao Partido de Representação Popular – PRP (1945 – 1965).

Guilherme Jorge Figueira*
No momento em que, nós, Cidadãos Brasileiros, nos preparamos para eleger novos candidatos à Presidência da República, à Governador, a Deputado Estadual e Federal lembramo-nos que, em um passado não muito distante, existia um partido em cujas fileiras haviam membros comprometidos com o Bem do Brasil, onde não havia a presença de políticos profissionais.

O Partido de Representação Popular – P.R.P., fundado em 26 de setembro 1945, e que, portanto, estaria completando sessenta e cinco anos, aglutinou diversos Integralistas em uma legenda política, após o fim do Estado Novo. O ponto inicial para criação do partido foi a divulgação do “Manifesto Diretiva”, de Julho de 1945, com Plínio Salgado ainda no exílio, que apresentava, como ponto principal, a trajetória de luta do Integralismo contra o totalitarismo. Divulgado em vários jornais pelo Brasil, e também de forma avulsa, através de folhetos, o Manifesto Diretiva, teve ampla difusão por todo o Brasil.

O P.R.P., obteve ao longo de sua história diversas vitórias nas eleições municipais, estaduais e federais, e teve figuras ilustres em suas fileiras, tais como: Raymundo Barbosa Lima João Hollanda Cunha, Antônio Guedes de Holanda, Joaquim Marques Sarabanda, Romeu de Vasconcellos Noronha e Menezes, Jayme Ferreira da Silva, Tasso da Silveira, Herbert Parentes Fortes, Hans Ludwig Lippmann, René Pena Chaves, Raimundo Delmiriano Padilha e tantos outros.  Sempre obteve representação para o Congresso, mantendo a rígida política de não se aliar com o partido comunista, nem participar de qualquer coligação em que este ou o partido socialista estivessem presentes.

Em 1955, o Presidente do PRP, Plínio Salgado foi lançado candidato à presidência da República, tendo significativa votação nos Estados do Paraná e Bahia. Após esta expressiva representação nas urnas, o ganhador das eleições presidenciais, Juscelino Kubitscheck, ao tomar posse, convidou Plínio Salgado e o Partido de Representação Popular para fazer parte do Governo Federal, tendo inclusive ocupado inúmeros cargos administrativos.

Infelizmente, o Partido de Representação Popular foi extinto juntamente com os demais partidos políticos, por intermédio do Ato Institucional Número Dois - o AI-2, porém, o PRP mostrou para a classe política nacional, durante a sua existência, que é possível ser político, trabalhando de forma séria e comprometida para o bem do país e de seus cidadãos.

* Σ – Publicitário – Rio de Janeiro – RJ. Presidente dos Núcleos Integralistas do Estado do Rio de Janeiro.

quarta-feira, setembro 08, 2010

O Integralismo foi o introdutor do anti-semitismo no Brasil?

Sérgio de Vasconcellos*

Em artigo anterior, “Gustavo Barroso, racista?”, provei de forma definitiva que Gustavo Barroso jamais foi racista.

Vou dar prosseguimento às investigações históricas, abordando outra arraigada fantasia dos “historiadores” que se dizem especialistas no Movimento  Integralista: O Integralismo seria o introdutor do anti-semitismo no Brasil. Ora, não teria existido anti-semitismo em nossa Pátria antes de 1932? É o que vou responder a seguir.

O primeiro Livro Integralista que abordou o anti-semitismo foi o célebre “Brasil, Colônia de Banqueiros”, de autoria de Gustavo Barroso(1) que, como demonstramos no Artigo citado, não é uma Obra de cunho racista, muito pelo contrário, pois, por mais surpreendente que isso possa parecer hoje, o anti-semitismo adotado por Barroso era uma posição anti-racista, porque pretendia impugnar o que ele entendia ser o racismo judaico. Este importantíssimo Livro, que denuncia a exploração do Brasil pelo Banqueirismo Internacional, foi publicado pela primeira vez em 1934, tendo se tornado um sucesso editorial, atingindo oito edições sucessivas até 1937. Antes de ser publicado, ele constituíra o conteúdo de uma Conferência, pronunciada pela primeira vez em Outubro de 1933 e repetida diversas vezes até Janeiro de 1934(2). Portanto, o próprio Integralismo já tinha um ano de idade quando Barroso divulgou seu candente libelo.

Ora, em Fevereiro de 1934, Affonso Arinos de Mello Franco, publicou o hoje raríssimo “Preparação ao Nacionalismo”(3), obra completamente anti-semita. Terá Mello Franco sofrido alguma influência de Barroso? A comparação entre os dois Livros deixa claro que, enquanto Barroso limita-se a questão dos Empréstimos Externos, sem nenhum caráter racista, o de Affonso Arinos é um trabalho racista, anti-judaico do início ao fim. De mais a mais, como o próprio Mello Franco admite, sua Obra ou a maior parte dela já estava pronta em Junho de 1933(4), ou seja, vários meses antes de Barroso preparar a sua Conferência. Assim, existe uma Obra claramente racista e anti-judaica anterior a de Barroso.


Todavia, em 1933, foi publicado o “Israel sem Máscara”, de Witold Kowerski(5). Não há informação exata em que momento do ano foi editado o volume, mas, o próprio Autor data o prefácio de Maio de 1933(6), e, por referência interna, ainda escrevia o livro em Setembro de 1933(7). Evidentemente, nenhuma influência de Barroso, cujo trabalho é de Outubro, e o cotejo com o de Affonso Arinos mostra uma outra abordagem, não obstante o seu nítido caráter racista e anti-judaico. Agora, são duas as Obras anti-semitas anteriores a Barroso.


Ainda no ano de 1933, foi traduzido para o português o famoso “O Judeu Internacional”, atribuído a Henry Ford, e publicado pela Globo, de Porto Alegre(8). Também aqui não é possível precisar o momento exato da impressão, porém, em Maio de 1933, o já citado Witold Kowerski dá a Obra como publicada(9), logo, só pode ser no período entre Janeiro e Maio de 1933. Terceiro volume anti-judaico antes de Barroso.

Também em 1933 publica-se uma tradução dos controvertidos “Protocolos dos Sábios do Sião”(10) – esta tradução não deve ser confundida com a de Gustavo Barroso, que é de 1936(11) - , que segundo o renomado jurista Anor Butler Maciel, em seu Livro “Nacionalismo – O Problema Judaico e o Nacional Socialismo”(12), foi lançada antes de “O Judeu Internacional”. Agora, já são quatro, todos anteriores a Barroso...

Em 1931, a consagrada Livraria do Globo, de Porto Alegre, publica um clássico, “As Forças Secretas da Revolução – Maçonaria e Judaísmo”, do erudito Conde Léon de Poncins(13). Friso o ano, 1931, portanto, antes mesmo da Fundação do Integralismo, em Outubro de 1932. E até aqui já são cinco livros não Integralistas e todos anteriores a Barroso.


No mesmo ano de 1931, o Padre Theophilo Dutra publica “As Seitas Secretas”(14), notável estudo sobre a maçonaria, com dois capítulos inteiramente dedicados aos judeus e a cabala, onde a inspiração judaica na maçonaria é destacada. É a Sexta Obra anterior a de Barroso.
 
Cada uma das Obras citadas aborda o judaísmo numa perspectiva diferente da de Gustavo Barroso e todas com antecedência cronológica. Constata-se assim, documentalmente, que não cabem a Gustavo Barroso e ao Integralismo, a primazia neste gênero de estudos. E assinalo que só levantei alguns poucos títulos, e nem fui pesquisar o que se dizia a respeito na Imprensa. Quem sabe algum “pesquisador” resolva fazer juz ao seu título acadêmico e pesquise o anti-judaísmo no jornalismo daquele período... Saliento que, o primeiro Periódico Integralista passa a circular em Dezembro de 1933, porém, trata-se do “Monitor Integralista”, órgão oficial de restrita circulação interna. A Imprensa Integralista só surge de fato em 1934, com “A Offensiva”, o primeiro periódico do que seria uma vasta cadeia jornalística, cobrindo todo o Território Nacional. Consequentemente, o Jornalismo do Sigma, não teve qualquer participação no surgimento do anti-judaismo em nosso País.
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Mas, forçoso é reconhecer que não é possível que, do nada, Editoras diversas, em pontos diferentes do País, resolvessem publicar títulos anti-judaicos. Sendo uma indústria, que visa lucro, tais Editoras apenas atenderam uma demanda insatisfeita. Explico-me: Até então, o francês era a Segunda língua das classes cultas do nosso País, e em tal idioma, existia – e ainda existe – uma vastíssima literatura anti-judaica (até o incorreto termo anti-semitismo é da criação de um francês, o Conde de Gobineau), e que circulava abundantemente no Brasil. No entanto, em nossa Língua Pátria, pouco se explorara o tema: Uma Palestra de Eduardo Jacobina, em 1917, e artigos do Conde Carlos de Laet, Dom Silvério Gomes Pimenta e outros durante a mal denominada “Questão Religiosa”(sessenta anos antes do surgimento do Integralismo!). A indústria editorial, portanto, tão somente atendia a procura por títulos neste assunto, ou seja, já existia uma parcela da Opinião Pública interessada, ou melhor, em outros termos, um Mercado Consumidor para este gênero literário, Mercado este que se formou ao longo dos anos, quando o Integralismo ainda não existia. Não se deve olvidar que tal Mercado ou Corrente de Opinião anti-judaica foi incrementada, principalmente nos Estados do Sul, com a presença, desde a década de 20, do Partido Nazista, que fazia ampla campanha de proselitismo. O racismo era parte da ideologia hitlerista, particularmente, o combate irracional aos judeus. Ainda em 1933, o renomado economista alemão, Gottfried Feder, um dos líderes do nazismo, teve seu livro, “As Bases do Nacional Socialismo” traduzido e publicado(15). Eis uma sétima Obra anterior a de Barroso.
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Assim, chega-se a conclusão de que o Integralismo não é criador do anti-judaismo entre nós, e mais ainda, paradoxalmente, Gustavo Barroso representa uma reação à literatura anti-semita que circulava no Brasil, que era francamente racista, enquanto Barroso deixava claro que sua crítica era de cunho anti-racista, denunciando um suposto racismo judaico, como vimos em Artigo anterior. Ou seja, ao reduzir os termos em que colocava o problema, condenando o racismo e recusando-se a criticar a Religião judaica, limitando-se a criticar a atuação política e econômica da Colônia Judaica – crítica que só poderia atingir a pequena parcela dos Grandes Capitalistas de tal Comunidade -, o nosso Gustavo Barroso estava fazendo uma sutil e brilhante defesa dos Judeus Brasileiros. É espantoso, mas, pode-se dizer que Barroso, apesar de parecer nos seus Livros um panfletário anti-semita, era, na verdade, um defensor do Judaísmo Brasileiro, e mais ainda, graças a mudança de paradigma na abordagem da então chamada “Questão Judaica” – da crítica racista aos judeus para a crítica à atuação política e econômica de alguns judeus – e ao prestígio do seu nome e a força do Integralismo, Gustavo Barroso impediu que se formasse entre nós um racismo anti-judaico, inteiramente alheio à Tradição Brasileira, e que estava surgindo no Brasil por influência de uma Literatura Estrangeira, a Literatura Anti-Judaica Européia(16).

Finalizando, entendo que Gustavo Barroso tem sido uma das figuras mais injustiçadas na História Contemporânea do Brasil, pois, é apontado como uma racista anti-semita, quando, de fato, foi um defensor dos Judeus, um campeão na luta contra o racismo. De acordo com a conclusão desta investigação, simples, porém, totalmente alicerçada em fatos e documentos, a Colônia Judaica do Brasil deveria erguer um Monumento a Gustavo Barroso, pois, graças a ele e ao Integralismo, o anti-semitismo racista não se enraizou entre nós. Fica aí a sugestão.

Respondo a pergunta que encima este trabalho: NÃO, o Integralismo não é introdutor do anti-semistismo em nosso País. Na verdade, o Integralismo é o responsável por não existir um racismo anti-semita no Brasil.

Anauê!

NOTAS:
1 BARROSO, Gustavo. Brasil – Colônia de Banqueiros. [1. ed.]. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1934.
2 Barroso, p. 135.
3 FRANCO, Affonso Arinos de Mello. Preparação ao Nacionalismo. (Carta aos que têm vinte anos). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1934. No colofão consta a informação: “Terminada a impressão deste livro em 20 de Fevereiro de 1934, (...)”.
4 Franco, p. 199.
5 KOWERSKI, Witold de Bialynia. Israel sem Máscara. Arios, cerrae fileiras! Rio de Janeiro: Calvino Filho, 1933.
6 Kowerski, p. X.
7 Kowerski, p. 11.
8 FORD, Henry. O Judeu Internacional. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1933.
9 Kowerski, p. IX.
10 Os Protocollos dos sabios do Sião. O Dominio do Mundo pelos Judeus. [1. ed.]. [s.l.]. [s.ed.].[s.d.]. Norman Cohn, dá um tal T. Moreira como o tradutor desta edição, e o Rio de Janeiro como local de publicação. Conf. COHN, Norman. A Conspiração Mundial do Judeus: Mito ou Realidade? Análise dos Protocolos e Outros Documentos. São Paulo: Ibrasa, 1969; p. 302.
11 Os Protocollos dos sabios de Sião. [1. ed.]. São Paulo: Agência Minerva, 1936.
12 MACIEL, Anor Butler. Nacionalismo. O Problema Judaico no Mundo e no Brasil. O Nacional Socialismo. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1937; p. 20.
13 PONCINS, Léon de. As forças secretas da Revolução – Maçonaria – Judaismo. [1. ed.]. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1931.
14 DUTRA, Pe. Theophilo. As Seitas Secretas. Estudo philosophico, historico, theologico e sociologico. Juiz de Fora: Typ. do Lar Catholico, 1931.
15 FEDER, Gottfried. As Bases do Nacional Socialismo. Rio de Janeiro: Star, [s.d.].
16 Eis alguns: A Tous les Franc-Maçoms du Monde Lumière et Verité, do Abbé Level(1875); La France Juive, de Édouard Drumont(1886); L’Entrée des Israélites dans la Société Française et les États Chrétiens d’Après dez Documents Nouveaux, do Abbé Joseph Lémann(1886); La France Juive devant l’Opinion, de Édouard Drumont(1886); Masques & Visages Maçoniques, de Jean Bidegain (1906); Le Drame Maçonnique – La Conjuration Juive Contre le Monde Chrétien, de Copin-Albancelli(1909); Le Péril Juif – Les Victoires d’Israel, de Roger Lamelin(1928); La Dictature des Puissances Occultes, de Léon de Poncins(1934); Dictature de la Maçonnerie, de Robert Vallery-Radot(1935); S.D.N. Super-État Maçonnique, de Léon de Poncins(1936); e isto para mencionar uns poucos títulos como exemplo, e apenas em Língua Francesa, pois, também circulavam no Brasil os de língua inglesa, espanhola, italiana, alemã, e até de Portugal, como o A Invasão dos Judeus, de Mário Sáa. Era contra a influência perniciosa desta literatura racista que se batia o Integralismo, particularmente, o ínclito Gustavo Barroso nas suas tão mal compreendidas Obras.
Pequena amostra da literatura anti-semita francesa que circulava no Brasil entre 1850 e 1940.

* Σ – Comerciante. Rio de Janeiro (RJ).

quarta-feira, setembro 01, 2010

INTEGRALISMO*

Murilo Cesar**

Murilo Cesar fazendo uma Palestra no NIERJ
O Integralismo é o Nacionalismo-Espiritualista, e de Princípios Cristãos. Para o Integralismo a primeira revolução deve começar nas pessoas, é a nossa chamada: Revolução Interior.

Não acreditamos em soluções de problemas que tenham a resposta apenas nas fórmulas econômicas e materialistas, pois o homem é formado de carne e alma. Nenhuma solução que prime apenas por um dos lados será satisfatória. As próprias soluções de governo deveriam ir nesse sentido. Os governos que pensam que seu povo é gado sem alma, ou são capitalistas, comunistas ou fascistas.

O Integralismo é Espiritualista, portanto, o Integralista nunca morre, e dentro de nossa doutrina, o Integralista ao abandonar seu corpo terreno vai para um encontro com seus Companheiros de Ideal.

Poderíamos escrever muito, falando das diferenças entre comunismo e Integralismo, mas, rapidamente, posso adiantar que há dois bons motivos para não podermos trabalhar juntos. O primeiro é que o Integralismo é o Nacionalismo-Espiritualista. Acreditamos na existência da alma e de Deus, Entidade Suprema, que dirige os destinos dos povos. E acreditamos na propriedade particular como direito do homem, pois lhe dá a base física para segurança da família, e a devida retribuição ao longo do tempo, pela atividade laborativa. Não podemos aceitar o materialismo comunista e seu capitalismo de Estado.

Você, jovem, que acredita que tudo que é bom leva a imagem de ser moderno: A globalização e o estado moderno estão na moda. Você, nos últimos dez anos notou as conseqüentes “melhoras” dessa modernidade? Procure acreditar em algum Ideal, não deixando de acreditar apenas porque a televisão ou os jornais dizem que é antiquado. Você estará fazendo o que eles querem.

* Publicado originalmente em Janeiro de 2005.

** Σ – Rio de Janeiro – RJ. Presidente do Grupo Integralista do Rio de Janeiro – G.I.R.

sábado, agosto 21, 2010

E agora?

Guilherme Jorge Figueira*

É oficial: Dilma Rousseff é a candidata à Presidência da República escolhida pelo Partido dos Trabalhadores – PT.

E, agora? O que, nós, Integralistas, podemos fazer para impedir a continuidade deste projeto socialista de governo?

Nossos Votos são as principais armas, se não as únicas, que dispomos para darmos um BASTA aos planos do Partido dos Trabalhadores em tornar nosso País uma Venezuela ou mesmo Cuba.

Mas, em quem votar? Serra? Sem dúvida não é a escolha mais apropriada, porque cada vez mais PT e PSDB se parecem. Mas existe uma diferença importante que deve ser levada em conta entre ambos os Partidos O PT apoia governos antidemocráticos, como Venezuela, Cuba e outros, e se associa com grupos terroristas, como as FARC. O PSDB, cujo candidato à Presidência da República é José Serra, até o momento, não apoiou tais governos, ao contrário, vêm criticando tais condutas abertamente na mídia em geral, mostrando ser um partido que possui mais respeito pela democracia. Além desta questão, a candidata Dilma Rousseff já demonstrou diversas vezes, em manifestações públicas e entrevistas, ser autoritária, tendo inclusive orgulho do seu passado terrorista. Portanto, como anular nosso Voto sabendo que estamos ajudando esta terrorista?

O Integralismo defende acima de tudo a liberdade e a democracia, e estes dois princípios basilares da nossa Doutrina estão ameaçados a cada dia com a possibilidade de Dilma Rousseff ganhar as eleições.

Durante a existência da Acção Integralista Brasileira (AIB) e do Partido de Representação Popular (PRP), diversos Vultos da História Nacional tiveram a oportunidade de defender os interesses da Nação na Câmara Federal e no Senado, representando os Integralistas e a Pátria. Os embates naquelas duas Casas Legislativas eram feitos de forma democrática e legítima, impedindo a perpetuação de ideologias nefastas, como a socialista. Porém, e agora que praticamente não temos Candidatos? Sem dúvida são poucos os Candidatos que merecem o nosso Voto, porém, temos que tomar parte nestas Eleições, parte em não ajudar o Candidato do PSDB, e, sim, parte em atrapalhar o máximo possível a candidatura de Dilma Rousseff. Se esta for a única forma de derrotá-la, que assim seja.

* Σ – Publicitário. Rio de Janeiro – RJ. Presidente dos Núcleos Integralistas do Estado do Rio de Janeiro – NIERJ.

O "Fim das ideologias" aplicado ao Brasil


J. F. Neules*

Como é sabido, alguns anos atrás o nipoamericano Francis Fukuyama lançou um livro com o título acima, destinado a se tornar um “best seller” como efetivamente se tornou; uma vez que a mídia planetária recebeu – e cumpriu – a ordem de o trombetear aos quatro cantos do Orbe. É a esta obra que temos que nos reportar para tentar compreender os – até agora – sete anos e meio de consulado de Lula.

Na referida obra e ao redor de muita prolixidade o autor defendeu a tese de que no mundo contemporâneo não há mais lugar para ideologias na medida em que a realidade muda tão vertiginosamente que aquelas com suas posições fixas se tornam quase que instantaneamente superadas; caducas mesmo. Mas o que tal posição na realidade defende é o pragmatismo mais abjeto, mais absoluto; assim a cada instante o que é “conveniente” muda e o homem de governo deve acompanhá-lo, independentemente do que defendia ainda ontem. Quem reconhecer aqui o “esqueçam tudo o que escrevi” do infausto mandatário Fernando Henrique Cardozo estará acertando em cheio.

Efetivamente o que se viu nos oito anos anteriores foi o “socialdemocrata”(?!) F. H. Cardozo entregar metodicamente todas as riquezas e posições estratégicas do Brasil, condenando-o pelo menos por mais um longo período ao subdesenvolvimento e à posição de potência secundária. Isto – o entreguismo e o servilismo mais abjeto ao “neoliberalismo” por parte de um socialdemocrata – seria impensável apenas alguns anos atrás.

* *

Quanto ao atual governante Lula, é tempo de tentar entender o motivo pelo qual seus anos de governo foram tão menos nefastos a nosso Brasil que os de Cardozo como agora salta à vista diante da atual posição que nosso País desfruta no concerto das nações; sendo o PT como é (era?) um partido mais afinado com a III Internacional comunista que com a II Internacional socialista; e é aqui que o “Fim das ideologias” vem à baila.

Efetivamente, com a decantada morte das ideologias Cardozo se sentiu livre para empurrar para baixo do tapete os ideais socialdemocratas e escancarar para o supercapitalismo da City – Wall Street. Com o resultado de dar de bandeja as estatais brasileiras rentáveis – a começar pela Vale do Rio Doce, crime que brada aos céus – e assinar tratados traiçoeiros sob o beneplácito da ONU e que na prática impedem o Brasil de procurar seu próprio caminho de desenvolvimento, condicionando-o a permanecer na miséria e na subserviência. Tudo isso ao cálido som dos aplausos de seus cupinchas “tucanos”, que babavam na gravata ao imaginar que o “Fim das ideologias” – este sofisma transparente – poderia trazer dias radiosos para os brasileiros.

Mas é exatamente essa liberdade de tripudiar sobre os mais altos destinos da Nação sob o pretexto furadíssimo de “pragmatismo” que foi negada a Lula. As massas petistas, altamente ideologizadas após décadas de pregação esquerdistóide e portanto anticapitalista, não poderiam sequer considerar a hipótese de o Brasil continuar sendo desmantelado em proveito do supercapitalismo alienígena. Com isso eis o resultado agora visível: nesses anos lulistas o processo de desintegração da Nação Brasileira comandado pela City – Wall Street e levado a efeito por F. H. Cardozo foi não apenas sustado, mas, assistimos até (pasmo!) a algumas tímidas tentativas de reverter tal situação.

Assim a conclusão se impõe: a ideologia – mesmo a pior das ideologias como é o marxismo mal digerido dos petelhos – ainda é melhor que a ausência total de ideologia que entrega os destinos dos povos ao mais vil pragmatismo. Para não dizer, à corrupção desbragada dos políticos que além de não ter ideologia, também não têm dignidade e honestidade e se sentem à vontade para legislar em causa própria e enriquecer às custas da nação.

Encerrando: é bom esclarecer que o autor destas linhas não crê nem por um instante que Lula seja um brilhante estadista como a mídia compromissada se esforça para o apresentar para as massas carentes de entendimento; na realidade, se seus oito anos ao que tudo indica apresentarão um balanço muito mais positivo (menos negativo?) que o anterior período de Cardozo, isso se deve simplesmente às cobranças partidárias petelhas; isto é, ao fator – vale repetir – ideológico. Enquanto Cardozo fazia o que queria porque os tucanos se haviam transformado numa massa amorfa e amoral só comparável à dos Democratas (ex-Pefelê), os petistas ainda reconheciam um “norte ideológico” para guiá-los. Mas este “norte” se perdeu quase completamente com o desgaste destes oito anos de governo. Assim é o caso de terminar com a pergunta fatal: O que virá agora com as próximas eleições?

* J. F. Neules. Jornalista. São Paulo (SP).

sexta-feira, agosto 13, 2010

Opinião de Miguel Reale sobre Plínio Salgado

Em 14 de Maio de 1978, Miguel Reale dá uma entrevista na qual aborda o Integralismo e, como não poderia deixar de ser, fala sobre Plínio Salgado. Resolvi transcrever abaixo uma parte da mesma, para que todos constatem qual era a opinião do insígne Jurista sobre o nosso Chefe:

"Não fui um dos fundadores do Integralismo. O Movimento surgiu em Outubro de 1932, com o Manifesto de Plínio Salgado. Nessa ocasião, eu fazia oposição ao Integralismo. Sou conterrâneo de Plínio Salgado, nascemos ambos em São Bento do Sapucaí. (...) O Integralismo, a meu ver, não surgiu como uma expressão de mimetismo de fenômenos como o fascismo e muito menos o nazismo. Inicialmente, o Integralismo foi uma meditação sobre os problemas brasileiros, o que se pode ver pela obra de Plínio Salgado, como por exemplo o seu romance "O Estrangeiro", que deveria merecer tanta atenção quanto "A Bagaceira", de José Américo de Almeida. Tanto na sua obra literária como na sua atuação política, Plínio reflete a meditação sobre a obra de Alberto Torres, Oliveira Vianna, Farias Brito, Tavares Bastos, Euclides da Cunha, que eram seus autores prediletos. De maneira que a sua formação inicial foi, digamos assim, cabocla. Aliás, sempre o considerei um grande caboclo, até pelo físico, pela maneira de ser.
"(...)
"Tomemos como exemplo Plínio Salgado.Ele tinha uma orientação eminentemente Católica. Sua formação política era baseada na doutrina social da Igreja, à qual se manteve vinculado até o fim. Isso, aliás, foi reconhecico pelos que na época falavam em nome da Igreja.
(...)
"Foi dito que ele" - Miguel Reale está se referindo a Plínio Salgado - "era um intelectual e acho que se manteve um intelectual até o fim. (...) Plínio Salgado era um político de cultura muito superior ao usual nos meios partidários. Cultura literária, filosófica e política. Era um temperamento irrequieto, um feixe de nervos, e com uma intuição fora do comum. Disse certa feita que a característica de sua inteligência era a intuição, que ele dtinha um gênio intuitivo, (...). Prevalecia nele um poder de intuição próprio do brasileiro. Intuição dos problemas sociais, políticos e uma grande capacidade de apostolado. Foi sobretudo um homem que mobilizava inteligências e a opinião pública, capaz de falar tanto ao intelectual como ao homem do povo, porquanto sua palavra vinha carregada de afetividade e sentimento. Jamais acreditou na direção do país tão-somente com idéias puras, ou seja, com idéias apenas através de conceitos. E entia a necessidade de governar lançando mão também dos elementos de comunicação, que envolvem sem dúvida aspectos afetivos. Era inegavelmente um homem que tinha uma dedicação à causa brasileira que não pode ser contestadas.
"Essa é a imagem que guardo de Plínio Salgado: um autodidata que passou do plano lietrário para o plano político sem solução de continuidade. Toda a sua doutrina política está nos seus romances. Se fizermos uma análise de sua obra literária, verificaremos como o literato passou de uma atitude puramente estética para outra de caráter político. Apesar de toda essa apresentação que corre por aí de um homem violento, Plínio Salgado no fundo era um tímido, e os que conviveram com ele sabem disso. Posso dizer-lhes que o Integralismo se preparou para tudo, menos para a conquista violenta do poder. "
MOTA, Lourenço Dantas. A História Vivida (I): [entrevistas]. [2. ed.]. São Paulo: O Estado de São Paulo, 1981. A Entrevista de Miguel Reale encontra-se entre as páginas 321 e 345. As passagens transcritas foram retiradas das páginas 324, 325, 327, 334 e 335

quarta-feira, agosto 11, 2010

Opinião de Gustavo Barroso sobre Plínio Salgado

No dia 11 de Junho de 1937, as Cortes do Sigma proclamaram solenemente Candidato da Acção Integralista Brasileira à Presidência da República ao Chefe Nacional Plínio Salgado.

O discurso de encerramento daquela histórica Solenidade foi proferido por Gustavo Barroso, Secretário Nacional de Educação da A.I.B., em meio ao qual declarou o seguinte sobre o Chefe Nacional Plínio Salgado:

"Reparae - exclama o orador - a grande differença que existe entre o Chefe Nacional e os chefes dos outros movimentos, não iguaes, mas parallelos. Todos esses movimentos tiveram os seus precursores e os seus realizadores.
"No Brasil não há precursores. Plínio Salgado é o primeiro e o único".
("Monitor Integralista", Rio de Janeiro, 17 de Junho de 1937, Anno V - Num. 21 - págs. 3. Foi conservada a ortografia do original)

domingo, agosto 08, 2010

O Integralismo e os pseudo-Integralismos*

Sérgio de Vasconcellos**.

Companheiros.

Em 2005 lancei uma “Carta Aberta aos Integralistas”, onde manifestava minha preocupação sobre um pseudo-Integralismo, denunciando-o como uma proposital adulteração da nossa Doutrina. Se aquele pretenso Integralismo hoje está praticamente extinto, nem por isso outros pseudo-Integralismos deixaram de rondar e conspirar contra a Unidade Doutrinária do Movimento Integralista. Assim, para que os Companheiros ainda neófitos possam saber distinguir perfeitamente o verdadeiro Integralismo dos Integralismos falsificados e mesmo aquilatar o grau de periculosidade de tais falsificações, resolvi alinhavar as considerações a seguir.

Σ

O Integralismo tem uma concepção própria do Universo e do Homem, exposta por Plínio Salgado, e sobre a qual toda a Doutrina Integralista está construída. Uma pessoa ou movimento que se diga Integralista, mas espose uma outra concepção, em geral apontada como “nova concepção Integralista”, produto de uma renovação, de uma revisão da nossa Doutrina, deve ser logo rejeitada. Ora, se não é a mesma concepção do mundo proposta por Plínio Salgado, desde o Manifesto de Outubro, e sustentada por todos os demais Teóricos Integralistas, nos 76 anos de existência do Integralismo, então, logicamente, NÃO É INTEGRALISMO!

Vejamos o que o Chefe Nacional nos diz a respeito:

“(...)o Manifesto de Outubro contém uma parte essencial imutável e UMA PARTE ACIDENTAL SUJEITA A MODIFICAÇÕES IMPOSTAS PELAS CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS SUPERVENIENTES...”.

Frisemos, uma parte “ESSENCIAL IMUTÁVEL” e outra “SUJEITA A MODIFICAÇÕES”. Mas, o que seria a parte “essencial imutável”? E a parte mutável o que seria? O Chefe, no mesmo parágrafo vai nos responder: A parte ESSENCIAL IMUTÁVEL é “uma orientação filosófica”; e a parte mutável, “(...)as soluções práticas do problema do Estado, e mais ainda, o programa de ação(...)”. E o próprio Plínio Salgado, no parágrafo seguinte é de clareza meridiana:

“A parte essencial do Manifesto conserva-se até hoje intangível; mas conquanto trouxesse, naquele documento, firmes e nítidos lineamentos acerca da concepção do Universo, do Homem, dos Grupos Naturais, da Sociedade, da Nação e do Estado, não ia além das afirmações categóricas a respeito desses temas, deixando para que, em outros documentos e estudos, se desenvolvessem, de modo mais completo, mais preciso e mais claro, as idéias então lançadas como indicações de rumos.
“Essa clarificação das idéias fundamentais do Manifesto de Outubro foi realizada em documentos posteriores,(...)”.(“O Integralismo na Vida Brasileira”, págs. 21 e 22).

Portanto, é uma pretensão descabida essa de “atualizar” a nossa Doutrina, pois, o Chefe já previra a necessidade de modificações na parte acidental, e, por outro lado, afirmara peremptoriamente que a Doutrina em si, é IMUTÁVEL e INTANGÍVEL. E, não querendo alongar-me inconvenientemente, sugiro aos que desejarem eliminar definitivamente qualquer dúvida, que leiam o Capítulo “Doutrina e Programa”, págs. 163 e segs. de “O Integralismo na Vida Brasileira”, onde o Chefe esmiuça a questão.


Σ

Um ponto crucial que parece incomodar bastante os pseudo-Integralistas é a posição de Deus na nossa Doutrina: Desde os nietzscheanos, passando pelos cientificistas e chegando aos pseudo-tradicionalistas, todos, enfim, querem que o nosso Movimento altere a Doutrina, seja tornando-a antropocêntrica, seja tornando-a cientificista, seja tornando-a confessional.

O cientificismo é uma ideologia surgida no Século XIX e que atualmente permeia até os pensamentos mais prosaicos... O Integralismo sempre criticou essa atitude intelectual que quer submeter a Religião e a Filosofia aos ditames da Ciência, pois, essa, com suas teorias sempre transitórias, não pode servir de critério à Verdade. Portanto, tentar provar a existência de Deus ou alicerçar a Fé na Ciência, não faz o menor sentido à luz do Integralismo. Querer embasar o sólido (o Espiritualismo) no transitório (a Ciência) é inaceitável pelo Integralismo.

O Integralismo é uma Frente Ampla Espiritualista contra o Materialismo avassalador do Mundo Contemporâneo. Coerentemente com uma tal proposta, o Integralismo não ultrapassa os seus limites fazendo definições de caráter Teológico. Cabe a cada Religião instruir os seus seguidores. O Integralismo apenas afirma certas verdades indiscutíveis: A existência de Deus, a intervenção providencial de Deus na História, a Imortalidade da Alma Humana, mas, não cogita de ensinar Religião a ninguém – aliás, na antiga A.I.B. era terminantemente proibido discutir Religião -, nem define dogmas religiosos. Vou dar exemplo prático: Nós, Integralistas, afirmamos a Imortalidade da Alma, mas, qual o destino imediato da Alma após a morte - se vai para o Céu ou Purgatório ou Inferno(Católicos), se vai para o Inferno ou Céu(Protestantes), se fica “adormecida” até o Dia do Juízo Final(certas denominações Protestantes), se vai Reencarnar ou partir para outros Planos de Existência (Espiritismo, Esoterismo, Religiões Orientais) ou qualquer outro -, não é matéria de definição Doutrinária Integralista. Cada um de nós, segue aquilo que nos ensina a nossa Religião acerca de Deus e da Imortalidade da Alma, e podemos pertencer ao Integralismo sem qualquer conflito de consciência, exatamente porque a Doutrina Integralista limitou-se apenas a sustentar a existência de Deus e a Imortalidade da Alma, sem entrar em definições de caráter religioso.

Quanto ao antropocentrismo, nenhuma relação pode ter com o Integralismo, pois, como diz Plínio Salgado: “O Homem não pode procurar alicerce em si mesmo, porque o seu alicerce único só pode ser Deus” (“O Ritmo da História”, pág. 66). Contrapondo-se a ideologia antropêntrica e individualista da burguesia, que pode ser resumida na máxima do velho Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”, o Chefe Nacional Plínio Salgado afirmará, para escândalo geral dos materialistas, “Deus é a medida do Homem” (“Primeiro, Cristo!”, pág. 36). Assim, é impossível um Integralismo antropocêntrico: O Integralismo é Teocêntrico.

Todas essas tentativas e propostas de mudança no próprio cerne da nossa Doutrina, são formas sutis de dar combate ao Integralismo, evitando-se o confronto direto, que certamente suscitaria o interesse de muitos sobre o Integralismo. Ora, se tais adulterações fossem acolhidas, o Movimento se descaracterizaria, esvaziando-se como Idéia-Força, enfraquecendo-se até desaparecer silenciosamente no esquecimento completo. Tal estratégia não é nova e vem sendo aplicada com sucesso pelos Inimigos do Gênero Humano em diversas frentes de luta. Eis alguns exemplos: O Natal, a festa magna da Cristandade, foi transformado por empresários anti-Cristãos e gananciosos numa data em que as pessoas trocam presentes, esquecidas do Natalício de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas, concentradas na imagem de Papai Noel e o seu saco de presentes... O Apóstolo São Paulo disse-nos que, se Nosso Senhor Jesus Cristo não ressuscitou, a Fé é vã, pois bem, empresários gananciosos e anti-Cristãos, espertamente, ao invés de tentarem combater a historicidade da Ressurreição, encontraram um jeito de apagá-la dos corações e das mentes, transformando a Páscoa, festa em que se comemora a Ressurreição do Salvador, numa data em que são presenteados ovos de chocolate e em que a presença de Nosso Senhor é substituída por um coelhinho... O mundo debate-se com o grave problema da degradação ambiental do planeta, pois bem, empresários gananciosos e anti-Cristãos, os verdadeiros responsáveis pela poluição global, criaram e financiam várias ONG’s, dedicadas a alertar à Humanidade do grave problema, principalmente nos Países do chamado 3º Mundo, onde se instalam e passam a vigiar e monitorar todas as iniciativas que signifiquem o desenvolvimento econômico, sempre denunciadas como poluidoras...

Σ

Mas, não apenas adulteram as Bases do Pensamento Integralista, os Pseudo-Integralistas, pois, outra característica dos mesmos é o menosprezo à Teoria e uma supervalorização da Prática: “Ninguém aprende nada nos Livros”, “o Integralismo foi e deve voltar a ser movimento de massa”, “Integralismo se faz na rua, marchando, queimando bandeiras adversárias”, etc. Essa é a mentalidade que tratam de criar nos jovens que se aproximam dos movimentos pseudo-Integralistas, engajando-os em todo tipo de atividades, e afastando-os da autêntica Doutrina Integralista, que é substituída por palavras de ordem, textos motivacionais e outras bobagens. Evidentemente, nada disso tem qualquer relação com o genuíno Integralismo.

O Integralismo não é primeiro “práxis” e depois Teoria. Essa é uma concepção marxista, não de Plínio Salgado.

Vejamos o Pensamento do Chefe Nacional Plínio Salgado sobre o assunto:

"Mensagem às Pedras do Deserto": "Uma idéia SÓ se combate com outra IDÉIA; uma mística com outra mística: uma doutrina com OUTRA DOUTRINA; uma técnica com outra técnica; uma esperança com outra esperança"(pág. 113).

"Em conclusão, o combate ao comunismo se faz nos DOMÍNIOS DO PENSAMENTO E DO SENTIMENTO. E essa batalha à de se ferir VIGOROSAMENTE COM AS ARMAS DA LÓGICA e com O DESFRALDAR DE UMA BANDEIRA que fascine as multidões e as arrebate para os grandes ideais"(p. 116).

As etapas são claras: Primeiro cria-se uma Doutrina, em seguida uma mística, para posteriormente criar o movimento de massas.

"A Quarta Humanidade": "O movimento integralista brasileiro é um movimento DE CULTURA que abrange:
"1º) - Uma revisão geral das filosofias dominantes até o começo deste século e, consequentemente, das ciências sociais, econômicas e políticas;
"2º) - A criação de um pensamento novo, baseado na síntese dos conhecimentos que nos legou, parceladamente, o século passado."(p.87)
"Trata-se, portanto, de um movimento original, genuinamente brasileiro, com uma própria filosofia, um nítido senso destacado na confusão do mundo contemporâneo."(p. 88)
"A FORMAÇÃO DAS ELITES DIRIGENTES É O ESCOPO DA PRIMEIRA FASE DESTA CAMPANHA. Ela deve firmar certos princípios, que servirão de base à nossa consideração do mundo e dos fenômenos sociais.
"Ao mesmo tempo que as linhas gerais do pensamento novo forem se cristalizando nessa corrente de espíritos livres e fortes, DEVEMOS IR FORMANDO A NOVA CONSCIÊNCIA DAS MASSAS POPULARES, PELA DIVULGAÇÃO DOS CONCEITOS MAIS ELEMENTARES, EM FORMAS SIMPLES E ACESSÍVEIS. Dessa maneira, chegaremos à fixação de ideais definidos, num povo disciplinado e consciente de seu destino.
"A MOBILIZAÇÃO DE PENSADORES, ESTUDIOSOS, INTELECTUAIS, É CONDIÇÃO FUNDAMENTAL DO ÊXITO DESTA CAMPANHA. SÃO ELES QUE DEVEM TRANSMITIR AO POVO O CONCEITO SERENO DA VERDADE."(ps.89 e 90)

Não se trata de sair deitando falação histérica e ridícula. Mas, de formar líderes, mobilizar pensadores, estudiosos e intelectuais, para com eles conquistar a massa.

"Despertemos a Nação: "A alma de um povo se desperta pela PROPAGANDA DAS IDÉIAS SADIAS, generosas, de coragem, de força, de ambição nacional, em contraposição ao passivismo desvirilizante, a gangrena das negações e o cancro do materialismo.
"A alma de um povo SÓ se desperta na batalha, na TREMENDA BATALHA DAS IDÉIAS, que fustiga as energias em abandono e muda a atitude da Pátria, forçando-a a erguer a cabeça e a caminhar na História"(ps. 198 e 199).

Idéias sadias! Batalha das Idéias, e não ficar bancando o valentão no meio da rua.

"O Integralismo na Vida Brasileira": "O Integralismo é doutrina que correlaciona os fenômenos e procura deduzir as soluções particulares da solução geral do problema nacional e humano.
"É UMA FILOSOFIA E UM MÉTODO" (ps. 30 e 31).

Deixemos claro um ponto: Em momento algum afirmo que a antiga Acção Integralista Brasileira não fora um movimento de massa ou que o Integralismo não deva tornar a sê-lo no futuro. O que afirmo é: ESTÁ ERRADO quem disser que o Integralismo é ANTES DE TUDO movimento de massa.

Mas, prossigamos com a desconstrução dos sofismas dos pseudo-Integralistas, através do exame do Pensamento de Plínio Salgado, tendo sempre em mente que quando lemos um livro, devemos interagir com a obra, pensar, refletir, raciocinar sobre o que estamos lendo, buscando entender o que o Escritor está nos dizendo, e em hipótese alguma torcer o pensamento do Autor, numa tentativa intelectualmente desonesta de faze-lo dizer algo que ele nunca disse.

"Mensagem às pedras do Deserto” (págs. 8 e 9): "Este livro, portanto, é dedicado aos loucos. (...)
“Aos que gastam os últimos níqueis, imprimindo livros e folhetos esclarecedores.
“Aos que sustentam jornais deficitários, em cujas colunas os comerciantes e industriais não comparecem com seus anúncios, receando a represália dos comunistas, cuja existência, como perigo, eles contraditoriamente negam.
“Aos que andam, de cidade em cidade, falando ao povo, uma vez que não podem dispor de recursos para falar pelo rádio.
“Aos que tentam organizar em meio à indiferença geral, algo que possa constituir o núcleo da resistência nacional na hora da catástrofe".

O que deduz um leitor inteligente quando o Chefe fala em imprimir "livros e folhetos esclarecedores"? Que alguém, ANTES, PENSOU E ESCREVEU os ditos folhetos e livros, isto é, que o pensamento doutrinário antecedeu a ação. O que um leitor inteligente deduz quando o Chefe fala em "andar de cidade em cidade falando ao povo"? Que alguém, ANTES DE FALAR alguma coisa ao povo, PENSOU MADURAMENTE no que ia dizer, isto é, que o pensamento doutrinário antecedeu à ação.

“Páginas de Combate”: “Acentuando a observação de Saint Hillaire, eu avisei aos primeiros integralistas que nesse tempo se alistavam na Sociedade de Estudos Políticos, onde eu pacientemente depurava, escolhia os homens capazes de resistir à dureza das longas etapas de um trabalho exaustivo, que eu proporia às Novas Gerações, eu avisei a todos que a marcha integralista não se faria com rapidez e sofreguidão” (pág. 86).

O que um leitor inteligente deduz sobre a natureza do trabalho exaustivo proposto pelo Chefe aos aderentes da Sociedade de ESTUDOS Políticos? Quebrar pedra em alguma pedreira? Estiva no cais do porto? Estudar? Sim, estudar é o que se faz numa sociedade de estudos... E estudar exaustivamente, pois, o estudo e o PREPARO devem anteceder a ação.

“Despertemos a Nação!”: "A alma de um povo só se desperta com coragem, com fé, com energia, numa arregimentação contínua, em permanente doutrinação, em disciplina perfeita, em esperança renovada, em sugestão espiritual, em excitação de brios, em combate sem tréguas contra os entorpecentes liberais (...)”(pág. 198).

O que um leitor inteligente deduz quando o Chefe fala em "doutrinação permanente"? Que alguém, ANTES, CRIOU UMA DOUTRINA, isto é, que o pensamento doutrinário antecedeu a ação. E da citação de “Despertemos a Nação!”, que fizemos mais acima, o que um leitor inteligente deduz quando o Chefe fala em "propaganda das idéias sadias"? Que alguém, ANTES DE LANÇAR-SE À PROPAGANDA, ELABOROU AS IDÉIAS SADIAS a serem difundidas, isto é, que o pensamento doutrinário antecedeu a ação.

Utilizei-me apenas de alguns trechos transcritos, e poderia multiplicá-los, não só citando o Chefe Nacional, mas, também, Gustavo Barroso, Miguel Reale, Madeira de Freitas, Tasso da Silveira, Custódio Viveiros, Osvaldo Gouveia, Ovídio Cunha, Machado Paupério, Rocha Moreira, Wenceslau Jr., Ferdinando Martino Filho, Câmara Cascudo, Olympio Mourão Filho, Jaime Regalo Pereira, Beneval de Oliveira, Jaime Ferreira da Silva, Raimundo Padilha, Cotrin Neto e tantos e tantos outros Doutrinadores do Sigma.

É um grave erro filosófico dar primazia à ação em detrimento da teoria, e tal erro só pode ser um ranço de esquerda, pois, no Integralismo, tal concepção equivocada jamais foi defendida.

Evidentemente, o erro oposto, reduzir-se o Movimento as dimensões de uma tertúlia literária, sem qualquer comprometimento político, numa total desvinculação com a nossa História, ou seja, apenas teoria e nenhuma prática seria um erro ainda pior. Mas, felizmente, ninguém defende essa opinião esdrúxula.

A posição do Integralismo é perfeitamente caracterizada pelo Chefe Nacional Plínio Salgado no “Código de Ética do Estudante”:

“XXIV - Sê um homem de pensamento, mas sê um homem de ação. 0 pensamento para transformar-se em ação precisa, primeiro, transformar-se em sentimento. Idéia que não é sentida é idéia morta. A ação é forma objetiva de idéias vivas, oriundas de realidades e criadoras de novas realidades. Cultiva o ideal, mas sê realista.”

E mais:

“XL - Se és incapaz de sonhar, nasceste velho; se o teu sonho te impede de agir segundo as realidades, nasceste inútil; se porém, sabes transformar sonhos em realidades e tocar as realidades que encontras com a luz do teu sonho, então serás grande na tua Pátria e a tua Pátria será grande em ti.”

Enfim, para deixar claro o que Plínio Salgado pensa desses movimentos que arrastam os jovens para um suposto Integralismo na “prática diária”, com prejuízo da formação intelectual e moral de tais jovens, transcrevo dois trechos de “A Verdadeira Missão da Juventude”, do livro “Reconstrução do Homem”:

“A Mocidade não se prepara nas ruas, no fragor das batalhas transitórias. Lançar os jovens nas empresas de demolição do Mal, sem a iniciação prévia na ciência e na arte de construir o Bem, será desviá-los de um destino superior. As mais belas campanhas, se resultantes do improviso, hão de ser, inevitavelmente, como estrondo das ondas na superfície do mar. As ondas facilmente se deixam levar pelo magnetismo da lua ou pelos ventos inconstantes que sopram em todas as direções. Só as águas profundas resistem. Só elas trazem consigo as potências da irredutibilidade.

“A irredutibilidade no Homem é a estrutura do caráter. O caráter se forja pelo concurso de três elementos: Personalidade, Cultura e Educação. Desenvolver a personalidade, enriquece-la pela cultura, dar-lhe ritmo pela formação moral e espiritual - eis o que nos cumpre quando nos entregamos no magistério da palavra esclarecedora e da ação criadora, no esforço de suscitar o advento de grandes homens para a Pátria”.

E adiante, o Chefe insiste:

“A iniciação dos espíritos jovens exige trabalho metódico, sistemático. Repele o "dispersivo" para se ater ao "reflexivo". Evita o "extenso" para que predomine o "intenso". E não se entrega à exteriorização sem precede-la de longos dias de interiorização.

“O jovem deve construir-se primeiro, para depois pensar em construir a sociedade. A autoconstrução não se faz nas praças públicas nem no fragor das manifestações coletivas; pelo contrário, forja-se no estudo, na meditação, na discussão, na troca de idéias” (Págs. 105, 106 e 107)

Portanto, Companheiros, que todos saibam: Qualquer dito ‘Integralismo’ que discrepe do que afirmamos, não é autêntico Integralismo, mas, um pseudo-Integralismo, um falso Integralismo que quase sempre mascara um anti-Integralismo militante. Terminando, faço minhas estas palavras de Gustavo Barroso em “Espírito do Século”, págs. 21 e 22:

“Entretanto, devemos estar sempre vigilantes contra a infiltração de elementos que pretendam mudar os rumos do nosso movimento ou realizar suas ambições pessoais à sombra de nossa bandeira. Para isso, a melhor defesa é aquela intolerância e intransigência em matéria de doutrina e de disciplina. Porque os homens passam e variam ao sabor dos fatos, dos interesses e das circunstâncias, e a doutrina se mantém inalterável, nos seus pontos básicos, através dos séculos. E só uma doutrina assim pode conservar unidos os homens, cujas tendências naturais são para a divisão e a contradição.

“Se o Integralismo defender dia e noite a sua doutrina de qualquer modificação por mais ligeira que pareça, poderá zombar de todas as tentativas de elementos infiltrados para destruí-lo. (...) Toda e qualquer tentativa esbarrará nesse muro de aço. Os insinceros ou se encolherão ou irão embora. Os sinceros mostrarão que criaram alma nova (...).

Σ

Anauê!

BIBLIOGRAFIA:
Gustavo Barroso – “Espírito do Século XX”. 1ª edição. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1936. 290 págs.

Plínio Salgado - "Mensagem às Pedras do Deserto". 1ª edição. Rio de Janeiro, Livraria Clássica Brasileira, s/d - 139 págs.

Plínio Salgado - "O Integralismo na Vida Brasileira". Rio de Janeiro, Livraria Clássica Brasileira/Edições GRD - s/d - 269 págs.

Plínio Salgado - “O Ritmo da História”. 2ª edição. Rio de Janeiro. Livraria Clássica Brasileira, s/data. 287 págs.

Plínio Salgado – “Reconstrução do Homem”. 1ª edição. Rio de Janeiro. Livraria Clássica Brasileira, s/data. 201 págs.

Plínio Salgado – “A Quarta Humanidade”. 1ª edição. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio, 1934, 191 págs.

Plínio Salgado - "Despertemos a Nação!". 1ª edição. Rio de Janeiro, Livraria José Olympio Editora, 1935, 204 págs.

Plínio Salgado - “Páginas de Combate”. 1ª edição. Rio de Janeiro. Livraria H. Antunes. 1937. 189 págs.

Plínio Salgado - “Primeiro, Cristo!”. 1ª edição. Porto. Livraria Figueirinhas. 1946. 189 págs.

* Lido no dia 23 de Janeiro de 2009, durante o “Fórum Integralista Rio 2009”.

** Σ . Comerciante, Rio de Janeiro (RJ).

sábado, julho 17, 2010

UM GRANDE IDEAL

Explicação Necessária:

O Chefe Nacional Plínio Salgado sempre foi um crítico das Histórias em Quadrinho, por julgá-las inibidoras da imaginação Infantil. Todavia, em 1955, quando era Candidato à Presidência da República pelo Partido de Representação Popular - PRP -, os Companheiros que participavam da sua Campanha tentaram convencê-lo de que as HQ também deveriam seu usadas como instrumento de propaganda. Após muito relutar, o Chefe acabou por autorizar a HQ que aqui reproduzimos, de uma reedição dos anos 80, feita pela Editora Voz do Oeste. Clicando em cima de cada ilustração, ela se amplia, permitindo uma melhor leitura. Espero que apreciem.