quinta-feira, março 05, 2015

Integralismo: um novo paradigma


Resenha de "Integralismo: um novo paradigma"

O texto a seguir é uma Carta endereçada ao Professor Ubiratan Pimentel, e está sendo divulgada aqui com a sua autorização.

Rio de Janeiro, 26 de Fevereiro de 2015.
Ano LXXXII da Era Integralista.
Prezado Companheiro Ubiratan Pimentel.

Você tem insistido comigo que eu elaborasse uma Resenha sobre o Livro. Até aqui estava resistindo, mas, os muitos e muitos anos em que tenho a honra de privar da sua amizade já me conscientizaram de que, via de regra, você está certo quando se obstina em um ponto de vista. Portanto, aí vai a Resenha solicitada: 

O volume tem 141 páginas, e é dividido em 22 Capítulos.

Grosso modo, os Capítulos podem ser divididos em 05 blocos temáticos: Alertas aos que estão ingressando no Movimento; Doutrina Integralista; Integralismo e Religião; História do Integralismo; e, Integralismo e Economia.

Alertas aos que estão ingressando no Movimento: Infelizmente, e você sabe, querido Companheiro Pimentel que há muita bobagem sendo difundida por aí como sendo o Integralismo e daí ser necessário dar alguns avisos, o que fiz nos Capítulos I - "Contextualização da Doutrina Integralista", II - "O Erro NeoIntegralista", III - "O PseudoIntegralismo", e IV - "Ismos". O Capítulo I me parece o melhor desta seção, onde abordo a importância de não confundir os nossos Princípios Doutrinários, que são imutáveis, com afirmações meramente conjunturais e sem perenidade que também aparecem na nossa Literatura.

Doutrina Integralista:  Trato de diferentes aspectos da Doutrina Integralista nos Capítulos V - "Integralismo", VI - "A Concepção Integralista da Sociedade", VII - "O que pensamos das conspirações  e da politicagem de grupos e facções" (é um comentário ao Capítulo VI do Manifesto de Outubro), VIII - "O Homem Integral, de Plínio Salgado, seria o mesmo que o Super-Homem, de Nietzsche?" (você é citado neste Capítulo), e IX - "Os Corporativismos Integralista e fascista na Obra "O Estado Moderno" de Miguel Reale". Modéstia a parte, todos muito bons... 

Integralismo e Religião: Este é um tema que se presta a todos os absurdos e dedico ao mesmo os Capítulos X - "Integralismo e Religião", Capítulo XI - "Deus no Integralismo", XII - "O Integralismo e as Religiões", e XIII - "Catolicismo e Integralismo". Nestes Capítulos eu deixo claro que o Integralismo é Teísta, porém, não é confessional; que o Integralismo é uma Frente Única Espiritualista, que reúne Brasileiros de todos os Credos Religiosos (Cristãos e não-Cristãos); e, finalmente, que no Estado Integral haverá Liberdade Religiosa. Julgo o assunto tão relevante que estou escrevendo um Livro inteiro sobre ele, o título será "O Integralismo e as Religiões".

História do Integralismo: Onde trato de questões tópicas da nossa História: Capítulo XIV - "Manifesto de Outubro - Breve Resumo Histórico", XV - "A Manipulação da História", XVI - "O Integralismo e a Revolução Comunista de 1935", XVII - "Mais um texto anti-Integralista mascarado de estudo acadêmico", e XVIII - "Ao General Torres de Melo - Carta Aberta". Este último deve desagradar aos maníacos da intervenção militar...

Integralismo e Economia: XIX - "Revolução Agrária: Revolução Verde do Brasil" (você é citado numa nota de pé de página), XX - "A Revolução Agrária", XXI - "Integralismo e Capitalismo", e XXII - "A Economia Integralista" (que o Companheiro Victor Emanuel Vilela Barbuy considerou a melhor síntese das ideias econômicas do Integralismo). A Economia Integralista será objeto de outra Obra que estou elaborando.

Está ai a resenha. Aliás, está mais para uma descrição de conteúdo do que para uma resenha propriamente dita...

Pelo Bem do Brasil!
Anauê!


Sérgio de Vasconcellos


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