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S.A.I.R. D. Bertrand de Orléans e Bragança em amena conversa com o renomado Escritor Paulo Le Chevalier |
Paulo Le Chevalier**
Os
esquerdistas estão pavorosos pelo fato de suas bandeiras políticas terem sido
duramente rechaçadas pelo povo nos manifestos atuais que sacodem o Brasil. Fora
a possibilidade disso ser um golpe armado pelo Partido dos Trabalhadores, a
verdade é que a esquerda saiu desgastada desse processo. Mas em vez da
autocrítica, a mesma preferiu achar um bode expiatório para seu rotundo
fracasso: o Integralismo.
Várias
são as charges que saem pela Internet mostrando o repúdio da Esquerda pelo
Integralismo. Mas isso não é à toa. Os comunistas, anarquistas, socialistas, socialdemocratas
e afins são bons de memória. Sabem perfeitamente que o Integralismo os derrotou
em 1935 e 1964, quando tentaram dar um golpe no Brasil e o bolchevizar. Nas
duas situações, destaque para Olympio Mourão Filho- capitão em 1935, e general
em 1964- que arregimentou suas tropas para conter Luís Carlos Preste e João
Goulart respectivamente. Portanto a esquerda ainda teme, mesmo que com poucas
chances de consolidação, uma reação integralista em massa contra suas
insanidades políticas.
Mas
outros fatores também devem ser levados em conta para se entender o medo
anti-integralista da Esquerda. E eles são basicamente dois: econômicos e
nacionais.
1) Econômicos:
O
Integralismo possui uma visão econômica pautada na Doutrina Social da Igreja.
Portanto defende valores que são audíveis ao povo brasileiro: função social da
propriedade, justiça social, cooperativismo, reforma agrária etc. O
Integralismo, assim como as correntes conservadoras latinas paridas da
atividade intelectual de Juan Donoso Cortés, não carregam consigo o discurso
nauseabundo e elitista dos liberais, que é claramente antipático ao povo
brasileiro. Dessa feita, os esquerdistas temem muito mais movimentos como o
Integralismo que o Liberalismo Econômico. O primeiro é uma alternativa, entre
outras, ao Bolchevismo, enquanto o segundo pavimenta o caminho para o
Totalitarismo Vermelho.
2) Nacionais:
O
Integralismo tem uma visão de Brasil necessária e importante. Entende Nossa
Nação como mescla das três etnias-mores que lhe deram formato sócio-histórico:
ameríndia, branca portuguesa e negra africana. Portanto defende a integração do povo nacional, sem
ressentimentos históricos e “lutas de raças”.
Nada mais contrário ao Comunismo! Além disso, o Civismo proposto pelo
Integralismo é de causar arrepio em qualquer marxista. Portanto o Nacionalismo
Integralista, que é sadio e unificador, é uma resposta de reprovação ao
Internacionalismo Vermelho, que visa causar cizânias sociais para se
consolidar.
Por
essas e outras que a Esquerda tem ridicularizado o Integralismo. Mesmo que seja
difícil o movimento liderado por Plínio Salgado na década de 1930 conseguir o
sucesso daquele momento histórico, a esquerda não cessa de acusá-lo por tudo
que não presta em nossa Nação. Mas quem pedirá coerência de incoerentes em si?
* Transcrito integralmente de http://paulolechevalier.blogspot.com.br/2013/07/o-pavor-que-o-integralismo-causa-nos.html
** O Autor NÃO é Integralista. Conhecido geógrafo maranhense, administra o excelente e combativo Blog "Paulo Le Chevalier", cuja leitura esclarecedora recomendo.
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