O nome do insigne Pe. Leonel Franca inscrito em Monumento Integralista no Rio de Janeiro. |
Victor Emanuel Vilela Barbuy
Plínio
Salgado jamais foi sincretista e panteísta (o que vale para os demais líderes
integralistas) e qualquer um que leia sua obra religiosa percebe isso. Aliás,
lembro que Plínio Salgado teve sua obra elogiada por grandes príncipes da Igreja
e pensadores tomistas da mais alta envergadura e que conheciam profundamente
sua obra e seu pensamento. Nenhum movimento cívico-político recebeu tantos
elogios de grandes autoridades da Igreja quanto o Integralismo. Assim como
lembro que tanto Pio XI quanto Pio XII defenderam a união, no campo político,
de católicos e não católicos. Recomendo a leitura das obras “O Integralismo
perante a Nação”, de Plínio Salgado, e “Solidarismo e os sistemas fascistas”,
de Padre Everardo Guilherme, que trazem inúmeras opiniões favoráveis ao
Integralismo de algumas das mais eminentes autoridades católicas d’aquém e
d’além mar: Quase todos os bispos e arcebispos do Brasil dos anos 1930, bem
como diversos grandes bispos, arcebispos e cardeais europeus e pensadores
católicos elogiaram largamente o Integralismo e Plínio Salgado e muitas vezes
também recomendaram aos católicos que se filiassem à Ação Integralista
Brasileira. A própria revista “La Civiltà Cattolica” e o jornal “Osservatore
Romano” publicaram artigos altamente elogiosos a Plínio Salgado e o
Integralismo.
Plínio
Salgado foi escolhido por príncipes da Igreja de ortodoxia inegável para
representar o laicato católico brasileira nas Conversações Católicas de San
Sebastián, onde se destacou na defesa da Fé Católica e se tornou amigo do então
Pe. Lefebvre, a quem citou mais de uma vez na obra “Direitos e deveres do
homem”.
Recomendo o
ensaio “Plínio Salgado na Tradição do Brasil”, do grande pensador católico e
tomista espanhol Francisco Elías de Tejada: http://www.integralismo.org.br/?cont=912&ox=10
Ressalto que
o Integralismo brasileiro é um só e que nada tem de sincretista, pagão e
naturalista, e que Plínio Salgado e o Integralismo sempre colocaram a Fé acima
da Economia e da Política, tendo Plínio criado o lema “Primeiro, Cristo!”,
título, aliás, dum de seus mais importantes livros católicos. E ressalto,
ainda, que a posição de Plínio Salgado em relação à União entre a Igreja e o
Estado e a liberdade religiosa, que consta da obra “Direitos e deveres do
Homem”, se fundamenta na Encíclica “Libertas”, de Leão XIII, e lembro que a
editora integralista “Panorama” publicou o “Syllabus” e Plínio Salgado
proclamou, em seu excelente prefácio à obra “Pio IX e seu tempo”, de
Villefranche, a sua total adesão ao “Syllabus”.
Não há afirmação
de politeísmo algum no “A Quarta Humanidade”, que fala apenas do politeísmo, e
ressalto que no prefácio de “A Quarta Humanidade” afirma a Fé Cristã, entendida
como católica. A tese central de “A Quarta Humanidade” é a mesma da obra “A
crise do Mundo Moderno”, do Pe. Leonel Franca. O Estado Integral, nas palavras
de Plínio Salgado, “vem de Cristo, inspira-se em Cristo, age por Cristo e vai
para Cristo”, obedecendo aos preceitos de Sua Lei, chamada Lei Divina por Santo
Tomás de Aquino, assim como aos preceitos da Lei Natural, também denominada Lei
Moral.
Plínio
Salgado, bem como outros líderes integralistas, deixaram claro, em diversos
momentos, que a única Religião Verdadeira é o Catolicismo. Qualquer pessoa sã
vê em seus escritos que o Deus dele é o Deus Uno e Trino do Catolicismo.
Por fim,
lembro que, na Encíclica “Caritate Christi Compulsi”, Pio XI pregou a união, no
campo político, de todos os que creem em Deus, independentemente da religião, e
que Action Française, largamente admirada por D. Marcel Lefebvre jamais foi um
movimento confessional e, diversamente do Integralismo, cujos mais importantes
líderes eram católicos, seus líderes principais eram abertamente agnósticos.
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