Esclarecimento necessário:
Companheiros.
Infelizmente, não é incomum algumas pessoas se aproximarem do
Movimento Integralista supondo que somos de direita e mesmo extrema direita, o
que constantemente nos obriga a explicações, que geram surpresa e até
decepções! Já publicamos aqui no Blog Artigo aclarador sobre a matéria, “Direitas
e esquerdas”, de Plínio Salgado, mas,
como esta acusação infundada sempre volta, agora transcrevemos mais uma vez a
Palavra do Chefe Nacional, Autoridade inapelável em matéria de Doutrina
Integralista.
Pelo Bem do Brasil!
Anauê!
Sérgio de Vasconcellos.
Verdades da "direita" e da "esquerda"
Plínio Salgado
Em vos falando da verdade, pergunto-vos: existe uma verdade
da “direita” e outra da “esquerda”? Onde está a verdade? Como atingirmos a
verdade?
Respondo-vos, dizendo que não existe uma verdade da “direita”
ou da “esquerda”, porque no sistema do mundo, na essência do cosmos, não existe nem
“esquerda” e nem “direita”, e sim condições de movimentos e processos de
expressão de forças eternas, de um modo imutável.
A Verdade está no
Absoluto das coisas
e nós a atingiremos pela Concepção Integral do Universo.
Eis aí como o nosso Integralismo supera todas as correntes de
ideias que costumam evocar, para estabelecer comparações, os poucos versados em
nossa doutrina.
Não nos limitamos ao terreno econômico e social, porquanto
partimos da esfera filosófica e estabelecemos um sistema de consideração do
mundo, segundo o qual subordinamos o nosso pensamento político. Esse sistema
não se submete ao ângulo estreito das concepções unilaterais, nem tampouco se
restringe ao agnosticismo debilitante da burguesia epicurista ou empírica.
O nosso pensamento tem o sentido expressivo deste século,
cujo espírito os pensadores da Europa ainda não apreenderam. Esse espírito é de Síntese.
SALGADO, Plínio. A
Quarta Humanidade. 1. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1934; págs. 90 e
91. A passagem transcrita faz parte da Conferência “No Limiar do Século XX”,
proferida originalmente na Faculdade de Direito de Recife (1933) e repetida na
Associação Universitária da Bahia e no Teatro José de Alencar, em Fortaleza, e
posteriormente enfeixada na Obra “A Quarta Humanidade”.
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