sábado, janeiro 03, 2009

Algumas reflexões antes do Congresso "Integralismo para o Século XXI"

Explicação necessária:
O Companheiro Léo Matos - que é o responsável pelo magnífico Portal "Sigma Integralista" -, resolveu alinhavar algumas reflexões como contribuição ao 1º Congresso Nacional da Frente Integralista Brasileira, em Dezembro de 2004. No momento em que está prestes a realizar-se o Fórum Integralista Rio 2009, julgamos oportuno republicar tal Texto, como subsídio aos Companheiros que se reunirão na Cidade do Rio de Janeiro para traçar os destinos do Integralismo, do Brasil e do Mundo.


Algumas reflexões antes do Congresso "Integralismo para o Século XXI".

Léo Matos.*

A Democracia é algo que agrega. O problema é que hoje se confunde Democracia com o sufrágio universal. O sufrágio universal não é a Democracia, ao contrário, destrói a Democracia, pois promove a ditadura da maioria, geralmente cega, manipulada pelos donos do capital.

A Democracia Orgânica, com base nas classes profissionais, o voto familiar e a eleição indireta para cargos do executivo faria uma Democracia funcionar.

Jamais um Camisa Verde verdadeiro pode-se dizer defensor de ditaduras. Ditaduras são manifestações de povos pouco evoluídos, em que as forças vivas da nação ainda não têm capacidade de se fazer presentes na direção da nação. Um Integralista deve saber exatamente o significado e o funcionamento da Democracia Orgânica, que é a Democracia de fato e não o democratismo do sufrágio universal.

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O Integralismo não é de direita. As denominações de direita e esquerda foram criadas para designar os adeptos da economia clássica e do materialismo histórico.
Os frutos da economia clássica e do materialismo histórico são três: Comunismo e seus descendentes, o Liberalismo e seus descendentes e o Autoritarismo e seus descendentes.
O Integralismo, na base, já não pode ser classificado como esquerda ou direita, pois, confia toda a estrutura de sua Doutrina na Concepção Espiritualista do Mundo, e não materialista.

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Empresas multinacionais, não devemos proibi-las. Devemos controlá-las com a ferramenta chamada legislação. O lucro gerado é declarado à receita. É só exigir que esse lucro, ou a maioria (80% ou 90%), deverá ser reinvestido aqui mesmo em nosso território. E ainda, esses 10% restantes seriam altamente taxados quando deixassem nosso país.

Na verdade, para simplificar, devemos preparar "armadilhas" legislativas para que as empresas venham, fiquem e que reinvistam dentro do país. O que acontece hoje é que elas têm lucros e mandam tudo para fora. Sei que isso pode afastar empresas de médio porte, porém empresas grandes continuarão interessadas no país, pois, nosso mercado é muito bom.

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Enfim, algumas medidas sugeridas:
1º Uma reforma política, acabando com os partidos políticos que dividem a nação e o sufrágio universal, fazendo a Democracia Funcional Orgânica, onde os representantes de cada classe profissional elegerão seus representantes dentre eles, acabando com a falta de representatividade da Democracia atual. Os congressistas eleitos escolherão os líderes executivos.

2º Substituição do senado (poder dos estados) pela Câmara Orgânica (poder das classes profissionais).

3º Diminuição do poder dos estados (estados dentro dos estado), transformando-os em Províncias.

4º Privilegiar os Municípios e não as Províncias no repasse de recursos.

5º Incentivo ao ensino moral e cívico em todas as instancias do ensino.

6º Valorização legislativa da instituição familiar, com a legalização do voto familiar, que seria inserido na Democracia Orgânica, valorizando o grupo social que precede todos os outros.

7º Valorização das Forças Armadas e subordinação das policias estaduais à policia federal.

8º Acabar com a reeleição.

9º Programas de recuperação e valorização cultural.

10º Programas de incentivo aos empreendimentos, com o objetivo de desafogar o mercado de empregos.

11º Admitir e procurar a posição de liderança da América do Sul e África.

Termino relembrando um trecho do Capítulo 7º do Manifesto de Outubro:
"A questão social deve ser resolvida pela cooperação de todos, conforme a justiça e o desejo que cada um nutre de progredir e melhorar. O direito de propriedade é fundamental para nós, considerado no seu caráter natural e pessoal."

* Σ – São Paulo – SP.

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